Na Coluna Glorioso Coelhão, “Esperamos respostas”, com Heitor Miranda

Por Tino Ansaloni Publicado em 15/03/2016, 18:41 - Atualizado em 05/04/2016, 20:32

Por Heitor Miranda Estudante no Colégio Sinapse e Americano Roxo No período recente jogamos duas vezes contra o Atlético. A primeira vez foi pela Copa Sul Minas Rio, da qual nós mineiros que a idealizamos ficamos de fora. Nas duas ocasiões empatamos por 1 X 1. Após este primeiro empate com o Atlético, que foi no dia 02/03, viajamos até Muriaé e vergonhosamente perdemos para o Tricordiano, no sábado 05/03. Nessa partida o time se mostrou desgastado devido a sequência de três jogos em 6 dias e muito desorganizado. Com pouca criatividade e movimentação ofensiva fraca ou inexistente, o América criava e dava espaços para o ataque do Tricordiano. O goleiro João Ricardo teve que salvar a equipe americana mais de uma vez. O time do interior mineiro continuou atacando até que, aos 31 minutos, o zagueiro limitado Sueliton cometeu pênalti após perder na velocidade para Marcinho e chegar atrasado. Foi marcando o pênalti, contra o América a arbitragem nunca tem dúvidas. O meia Juninho Arcanjo converteu a penalidade abrindo o placar aos 33 minutos. A partir de então o América não conseguia criar jogadas ofensivas, apesar do amplo domínio e posse de bola no fim do primeiro tempo. Fomos para o intervalo em desvantagem. No segundo tempo nada mudou, o Tricordiano tentava sair em ataques rápidos, o América não criava nada e errava na defesa. O jogo ruim terminou no placar mínimo, 1 X 0 para a equipe de Três Corações. Daí nos perguntamos: por que o técnico Givanildo não mudou a equipe que estava muito desgastada? Lembrando que tivemos os desfalques de Osman e Jonas. Na noite do dia 10/03 houve o lançamento do novo uniforme do Coelho para 2016. A festividade se deu no Shopping Boulevard. O novo Manto Sagrado americano foi criado pelo estilista Ronaldo Fraga, mineiro de renome internacional. Apresentando traços de inovação, a linha de uniformes concebidas pelo estilista tem o incremento da cor laranja que gerou opiniões diferentes sobre. Três dias após a derrota para o Tricordiano o América voltou a enfrentar o Atlético, desta vez numa partida válida pelo Campeonato Mineiro, o palco do jogo foi o estádio Independência. Entramos em campo com quatro desfalques, Jonas e Osman lesionados, que também não atuaram contra o Tricordiano, e os dois zagueiros Alison e Sueliton suspensos. Ernandes, Tiago Luís, Artur e Adalberto foram os substitutos. O Coelho por muito pouco não abriu o placar, quando o lateral esquerdo Bryan chutou de fora da área e o zagueiro Artur desviou de cabeça uma bola que acabou batendo na trave. A partida seguia em ritmo muito intenso, com as equipes se movimentando muito e com várias chances ofensivas sendo criadas. Até que, aos 33 minutos, finalmente o placar do jogo foi aberto na Arena Independência. Após receber de frente para a defesa adversária, o atacante Victor Rangel driblou com categoria o seu marcador e bateu forte, cruzado, para fazer um golaço e colocar o América em vantagem no jogo.Após o belo gol, o Coelho passou a dominar a partida e por pouco não conseguiu aumentar a vantagem na primeira etapa. Aos 38 minutos o meia Tony fez grande jogada pela esquerda e cruzou para a cabeçada do volante Ernandes, que acabou passando perto do gol. A defesa estava bem e o ataque era eficiente e o primeiro tempo se encerrou. O segundo tempo começou com a equipe americana tentando ampliar sua vantagem em contra-ataques. O lateral direito Pablo foi até a linha de fundo, cruzou rasteiro para trás e Victor Rangel finalizou de primeira, mas para fora. Aos 14 minutos, em mais uma cobrança de falta, Tiago Luís bateu firme obrigando Giovanni a fazer grande defesa. Mesmo criando mais chances no início do segundo tempo, quem chegou ao gol foi o Atlético. Aos 12 minutos, Patric entrou na área e se jogou após dividir com João Ricardo, que defendeu a bola, mas o árbitro da partida marcou pênalti na jogada. Contra o América, na dúvida, marca para o adversário. Na cobrança, João Ricardo chegou a defender a bola no primeiro momento, mas o atacante Clayton aproveitou o rebote para empatar a partida em 1 a 1. Sávio entrou no lugar de Victor Rangel e logo teve uma grande chance de colocar o América novamente a frente do placar aos 33 minutos quando finalizou dentro da área uma bola que explodiu na trave adversário. A propósito, Sávio tem tido muito azar nas finalizações. Que passe a fase ruim e comece a converter. Dominando amplamente as ações do jogo no fim da partida, a equipe não marcou e mesmo pressionando, o clássico acabou empatado. Após uma rápida análise deste início de temporada podemos observar uma coisa decorrente, o time americano mostra com um poder reação muito pequeno e que, também, a comissão técnica demora a mexer na equipe durante as partidas. Esperamos respostas da diretoria e da comissão técnica, precisamos de jogadores com mais qualidade técnica e necessitamos melhor preparação da equipe para a disputa dos campeonatos. Nunca paramos de lutar, Coelho!