Na Coluna Glorioso Coelhão: “É hora de vencer”

Por Tino Ansaloni Publicado em 02/06/2016, 00:15 - Atualizado em 02/06/2016, 00:15

Por Heitor Miranda, Estudante no Colégio Sinapse e Americano Roxo Após a derrota diante da Chapecoense fora de casa, o América voltou a jogar em casa, contra o Vitória. No dia 25/05, quarta, as 19:30. Em busca da vitória, o América iniciou a partida atacando, com mais posse de bola e fazendo a equipe adversária se defender mais. No entanto, o Coelho chegou com perigo só aos 20 minutos, o lateral Hélder cruzou na área para o meia Rafael Bastos, mas o armador não alcançou a bola. Pouco tempo depois, a equipe americana teve uma baixa na defesa. O zagueiro Alison sentiu dores no coxa direita e não conseguiu seguir em campo. Givanildo Oliveira colocou em seu lugar o zagueiro Artur. A mudança não mudou o panorama do jogo. A equipe americana teve sua melhor oportunidade no primeiro tempo, quando Hélder fez ótima jogada pela direita e cruzou para a área. O goleiro do Vitória cortou o cruzamento, mas a bola sobrou para o atacante Victor Rangel, que sem marcação, acabou perdendo uma grande chance ao chutar para fora. O América tentou e criou boas chances, mas acabou indo para o intervalo com o jogo empatado sem gols. O América voltou para o segundo tempo com a mesma proposta ofensiva de jogo. E logo no início o time americano perdeu uma chance inacreditável. O atacante Victor Rangel roubou uma bola na intermediária, driblou a marcação e deixou Rafael Bastos na cara do gol. Completamente livre, o meio campo americano tentou driblar o goleiro e perdeu a chance de finalizar ao gol. O time americano continuava a dominar as ações do jogo. E aos 29 minutos, a pressão americana finalmente resultou em gol. O lateral direito Hélder fez grande jogada pela direita e tocou para Victor Rangel. O atacante girou bem sobre a marcação e finalizou com precisão na entrada da área, a bola acabou entrando no canto, para abrir o placar para o América. Logo após sair na frente do placar, o técnico Givanildo Oliveira promoveu uma substituição dupla no Coelho. O treinador tirou Rafael Bastos e Tiago Luís, e colocou o atacante William Barbio e o volante Ernandes. Um minuto depois, o América ficou com um a mais em campo. O lateral direito Norberto fez falta em Victor Rangel, recebeu o segundo cartão amarelo e foi expulso de campo. Com um a mais, o time americano seguiu na pressão e por muito pouco não ampliou o placar, quando Danilo recebeu e chutou firme, provocando defesa do goleiro Fernando Miguel. Danilo chegou novamente, mas acabou perdendo a chance após receber dentro da área. E em um vacilo aos quase 40 minutos, o time americano acabou sofrendo o empate. O meio campo Alípio jogou um balão para dentro da área e o goleiro João Ricardo acabou não se entendendo com a zaga americana, a bola sobrou para o oportunista Kieza que empatou o jogo. Após domínio da partida, o time bobeou no final e empatou em casa contra o time baiano. 1 x 1. O América disputou o primeiro clássico na Série A deste ano, três dias após um empate (28/5), jogo no Mineirão. Mesmo com muitos desfalques, o América vencia o clássico com o Cruzeiro por 1 a 0 até o final do segundo tempo. Porém, em um descuido da defesa, o time americano acabou cedendo o empate ao rival Cruzeiro, em jogo válido pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro. O América abriu o placar aos 28 do primeiro tempo, com o atacante Victor Rangel marcando mais um belo gol. O primeiro tempo americano foi bom, o time conseguia se proteger dos ataques adversários de forma eficiente e usava contra ataques rápidos para surpreender o rival. Já no segundo tempo o jogo ficou diferente, o Cruzeiro partia pra cima e o América não conseguia atacar, só defendia. O time também sofreu com alguns problemas médicos, o atacante Victor Rangel reclamou dores no posterior da coxa direita e foi substituído por Sávio. Alguns minutos depois, o lateral Helder, que vinha de se destacando com arrancadas pela direita, pediu para sair. Sem lateral de origem no banco, o técnico Givanildo acabou improvisando o volante Juninho, estreante, na posição. Para aumentar seu potencial defensivo, Givanildo também trocou o meia Tiago Luís pelo zagueiro Roger. As trocas deixaram a equipe mais consistente na marcação e preparado para os contra-ataques. No entanto, o adversário conseguiu a igualdade com o uruguaio Arrascaeta. O América ainda teve uma oportunidade de ficae à frente do placar, quando Sávio recebeu a bola em contra-ataque, pelo lado esquerdo, entrou na área e ficou frente a frente com o goleiro, mas finalizou mal, chutando nas pernas do goleiro. Quase no final do jogo, o técnico Givanildo Oliveira e o preparador físico Wellington Vero foram expulsos. Eles não concordaram com a atitude anti fair play do técnico adversário, que foi expulso com o seu auxiliar. Esses dois empates nos mostraram como o América é desatento nos últimos 15 minutos de jogo, o time comete erros bobos que custam caro. Também temos de mudar a postura para vencer, pois ficar o jogo todo se defendendo e com medo de atacar não dará muito certo. A vitória é o que interessa, ainda mais agora que vamos ter duas partidas seguidas em casa, no Independência. Diante da Ponte Preta na quinta feira (02/06) e no domingo (05/06) contra o Figueirense. Temos que vencer ambas as partidas para nos reabilitar no campeonato brasileiro, e nos distanciar da zona da degola, já que atualmente estamos na 18° posição com 2 pontos em quatros rodadas. Também vamos contar com a disponibilidade dos atletas contratados, Alan Mineiro e Eduardo, que vão ser importantes para o time nesta temporada. Vamos Coelho, nunca para de lutar!