Na Coluna Arquibancada Celeste “Lamentar pra que?”

Por Tino Ansaloni Publicado em 08/05/2017, 15:20 - Atualizado em 08/05/2017, 15:22

Allan Almeida Jornalista Especialista em Comunicação estratégica e branding Poderia começar esse texto reclamando sobre cada fator que resultou na perda do título do Campeonato Mineiro 2017 para o Atlético. Mas tenho o receio de me assemelhar àqueles textões de Facebook, onde a galera desce o pau. Não é minha intenção fazer isso. Fato é que fomos merecedores da derrota. O time que exaltei na coluna de sábado não entrou em campo. Esperava que o Cruzeiro fosse reagir às investidas do Atlético, caso o time do técnico Roger Machado optasse por um estilo de jogo mais ofensivo. O time alvinegro foi para cima e o Cruzeiro amedrontou-se. Nosso meio campo criativo foi aniquilado. O técnico Mano Menezes arriscou um time mais ofensivo na segunda etapa, colocando os atacantes Ábila e Raniel. Em vão. O golaço do argentino foi mais inútil do que chover no oceano. Ao invés de motivar o Cruzeiro para voltar ao jogo e buscar a virada, serviu para alimentar a força do rival. Disse que não iria lamentar o que passou. Três parágrafos foram até muito para a proposta dessa coluna. Temos outras quatro competições pela frente. Outras quatro oportunidades para erguermos o troféu. Já nesta quarta-feira, teremos a partida de volta pela Copa Sul-Americana. Na primeira partida, vencemos por 2 a 1 a equipe do Nacional do Paraguai. Agora, o jogo é na casa do adversário. Basta um empate para avançarmos à próxima fase. E no domingo, começa o Brasileirão. Temos o São Paulo logo na primeira rodada, em nossa casa, no Mineirão. Não há tempo para ficar de mimimi. Entendo os torcedores que foram às redes sociais xingarem os atletas celestes. Normal, pelo desempenho apresentado na final do Mineiro. Mas agora, temos que mudar o discurso. É hora de renovarmos nosso apoio ao maior de Minas. Essa foi a primeira batalha perdida. Mas a guerra continua até dezembro. Já para os atletas, é hora de erguerem a cabeça e mudarem suas atitudes em campo. Bola pra frente!