“Inconstância dentro e fora de campo está custando caro”. Leia na Coluna Arquibancada Celeste

Home » “Inconstância dentro e fora de campo está custando caro”. Leia na Coluna Arquibancada Celeste
Por Tino Ansaloni Publicado em 19/09/2016, 14:42 - Atualizado em 19/09/2016, 14:46
Por Allan Almeida – Jornalista Especialista em Comunicação estratégica e branding O Cruzeiro de 2016 não conseguiu manter o mesmo ritmo de um jogo para o outro. Oscila entre partidas prazerosas de se ver e jogos que nos dão vergonha de ligar a TV. A inconstância celeste vai além do que é demonstrado pelos atletas em campo. Posso contar nos dedos em quantos jogos a equipe teve a mesma formação ou o mesmo esquema tático. Seja por opção do treinador, por suspensão ou contusão. Falando em contusão, ô departamento médico frequentado por nossos atletas. As mudanças no comando também comprometeram o desempenho da equipe. Mudamos de técnico cinco vezes nos últimos doze meses. Quatro treinadores diferentes. Quatro filosofias completamente distintas uma da outra. Se dentro do campo as coisas mudam na velocidade de um cometa, no âmbito administrativo a coisa é ainda mais rápida. O discurso da diretoria hoje é favorável a determinada situação, amanhã já é contra. Paulo Bento foi garantido em um final de semana e demitido no seguinte. O diretor de futebol fala A, o vice B e o presidente C. Falta sincronismo e convicção nos diálogos. Todas essas inconstâncias da equipe estão custando caro ao maior de Minas.  Já são duas temporadas fora da briga por títulos. Dois anos brigando contra o rebaixamento no Brasileirão. Tenho fé que o rebaixamento não ocorrerá, afinal, time grande de verdade não cai. Porém, tenho poucas esperanças em terminarmos na primeira metade da tabela de classificação. Minha última esperança de ver o Cruzeiro de volta ao topo nesta temporada é na Copa do Brasil, competição onde ainda estamos fortes na disputa. Nesta quarta-feira, voltamos a campo para carimbar a classificação às quartas de final. Espero que nossos atletas mantenham o mesmo ritmo do primeiro jogo e retribuam à única coisa que se mantém constante: o amor incondicional de sua imensa torcida.  

Deixar Um Comentário