Estelionatário é preso em Ouro Preto-MG por ludibriar pessoas oferecendo falsa carreira militar.

Por Tino Ansaloni Publicado em 08/03/2016, 10:53 - Atualizado em 08/03/2016, 10:56

A Agência de Inteligência da Polícia Civil de Ouro Preto prendeu na manha de segunda feira, 29/02, um homem, pela suspeita de estelionato, propaganda enganosa e integração de organização criminosa. A conduta criminosa consistia em ludibriar alunos de escolas públicas da região fazendo-os contratar um suposto curso preparatório que garantiria o ingresso nas forças armadas, substituindo por seu processo o concurso público, o qual é, na verdade, a única forma para se efetivar em carreira do Exército, Marinha ou Aeronáutica. A prisão ocorreu na Associação Comercial de Ouro Preto, na Rua São José, Centro da Cidade, onde o suspeito recebia o pagamento e repassava apostilas para as vítimas. As apostilas apresentavam conteúdo extremamente sucinto que pode ser facilmente encontrado na internet. O suposto curso com duração prevista de seis a oito meses não apresenta corpo docente para acompanhamento ou registro junto ao ministério da educação. No dia 24/02 as vítimas compareceram a uma palestra realizada pelo conduzido e pelo diretor da suposta instituição, que se identifica falsamente aos alunos como capitão reformado do Exercito Brasileiro. A fachada do prédio, no endereço registrado como sede da suposta instituição tem apenas o letreiro de uma igreja evangélica, nada informando sobre a instituição. O suspeito já foi detido na cidade de Ipatinga no ano de 2015 pela mesma prática criminosa. Fonte-Polícia Civil Em nota a a Associação Comercial e Empresarial de Ouro Preto-ACEOP informa que apenas fez a locação do espaço para o CPMIL – Curso Prepratório Militar, que segundo a ACEOP, tem CNPJ válido, bem como possui site na internet, onde divulga sua proposta de trabalho. ACEOP esclarece que a ação não foi realizada pela ACEOP e nem mesmo em parceria, ficando limitada a uma relação comercial de locação de espaço. ACEOP lamenta o ocorrido, e confia na ação da polícia e justiça, para esclarecimento dos fatos e ainda afirma não ter informações sobre quais foram os motivos e acusações pela qual a empresa foi interpelada.