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“Duas temporadas jogadas no lixo” com Allan Almeida, na Coluna Arquibancada Celeste

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Por Tino Ansaloni Publicado em 03/11/2016, 19:52 - Atualizado em 03/11/2016, 19:58
Por Allan Almeida – Jornalista Especialista em Comunicação estratégica e branding O time do Cruzeiro deixou seus torcedores acostumados a títulos. É a primeira vez que presencio a Raposa passando dois anos seguidos sem erguer um troféu. Desde 1989, isso não acontecia. Na década de 90 e inícios dos anos 2000, era ao menos uma conquista por ano. Fato enfatizado nos discursos de glória dos ex-presidentes Zezé e Alvimar Perrela. E olha que tivemos muitas oportunidades nesses dois anos. Disputamos Copa do Brasil, Libertadores, Estadual, Primeira Liga e Brasileirão. Esse último me dói o coração recordar. De dois títulos seguidos, passamos dois anos fugindo da degola. No Mineiro, sequer chegamos à final deste ano. Nas duas temporadas, jogamos com o regulamento debaixo do braço, pela vantagem na fase classificatória e fomos superados. A Copa do Brasil desse ano, última oportunidade de gritarmos “É Campeão”, fomos decepcionados em casa, com uma apresentação medíocre perante o Grêmio. Os dois últimos anos de fracassos deveriam servir de reflexão para os dirigentes celestes. Só que não parecem estar muito ligados. Já era hora de estar empenhados em montar uma equipe competitiva para 2017, uma equipe guerreira. Já se pulveriza na imprensa esportiva que o William do bigode pode estar indo para o São Paulo, em troca do volante Thiago Mendes. Tá que o William esse ano esteve bem abaixo das expectativas, mas trocar um atacante por um volante é bem ousado. Para não dizer burrice. Esse é o momento de se reunirem o Diretor de Futebol, Thiago Scuro, o Vice de futebol, Bruni Vincintini, o Presidente Gilvan de Pinho e o técnico Mano Menezes para definirem juntos um planejamento para a nova temporada. Que seja algo em comum acordo, onde todos tenham a mesma visão, o mesmo discurso. Esse ano, a falta de coerência no que era dito e feito dentro da gestão cruzeirense foi muito gritante. As falhas na comunicação interna podem ser catastróficas em qualquer negócio. O ano de 2017 tem que ser o da reviravolta. Será o último ano do mandato do presidente Gilvan de Pinho. Acredito que não vai querer sair do comando estrelado com a uma mancha de incompetência. Acima de qualquer interesse político, torço para que em suas atitudes prevaleça o interesse pela honra e história da instituição Cruzeiro. Isso representa muito e não merece passar pelo que vem passando nos últimos dois anos.

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