Por João Paulo Silva Terminou no último dia 08 de maio (domingo), na cidade de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, o 13° Grand Prix do MERCOSUL de Atletismo Master. A abertura oficial do evento, realização da ABRAM (Associação Brasileira de Atletismo Máster), aconteceu no dia 06 de maio na Escola de Educação Física, Fisioterapia e Dança (ESEFID) da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul). O campeonato acontece todos os anos e já se tornou tradição e, mais uma vez, o atleta ouro-pretano Romualdo Galdino se destacou nos três dias de competições na capital gaúcha. Galdino viajou para Porto Alegre no dia 04 de Maio e regressou a Ouro Preto no último dia 09. De acordo com o atleta, foram provas difíceis, principalmente devido à localização. “Os eventos foram realizados em pontos distintos da cidade. Alguns na região sul, outras na parte norte, em pontos desconhecidos pelos atletas. Tive dificuldade em me locomover de ônibus, mas, com persistência, procurei me organizar e dar o melhor de mim para colocar de novo o nome de Ouro Preto em cima do pódio”, declarou Romualdo Galdino. O evento, de nível internacional, contou com a presença de 170 atletas de sete países da América do Sul. Ao todo participaram 118 competidores brasileiros, seguido de uruguaios (24), argentinos (21), paraguaios (8), colombianos, peruanos (2) e 1 participante chileno. Romualdo Galdino conquistou 04 medalhas de prata e foi o vice-campeão do evento, figurando em três provas como o atleta mais rápido do Brasil. “Subi ao pódio por quatro vezes e conquistei o segundo lugar em cada um deles. Foi uma disputa bastante acirrada e fui o único atleta de Minas Gerais a subir ao pódio”, comemorou o atleta. Ao longo de sua carreira, Romualdo Galdino, coleciona mais de mil e oitocentas premiações, entre medalhas e troféus, porém ainda não conseguiu vencer seu obstáculo mais difícil: a falta de patrocínio. “Para ser bem objetivo, eu tive a contribuição de apenas três pessoas, duas dessas contribuições foram bem simbólicas, aquela mais generosa foi a que me motivou a viajar. Tive que desembolsar mais de mil reais, além de arcar com todas as despesas, desde hospedagem a inscrição”, desabafou Galdino. O atleta nem pensa em desistir, apesar das dificuldades para participar dos campeonatos. O atleta master pode ser visto pelas ruas da cidade, vendendo salgados, trabalho que faz com orgulho, para complementar a renda familiar. Quem o encontrar pelas ruas poderá observar num agradável bate-papo, que Galdino é uma pessoa persistente e de ótimo astral. Isso, segundo ele, o faz mais disposto para enfrentar as adversidades.
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