O ensaísta, poeta e professor emérito da UFOP, doutor em semiótica J.B Donadon-Leal organizou o livro Aldravismo [Reinvenção da Arte pelo Jornalismo Cultural], com seus ensaios publicados no Jornal Aldrava Cultural, periódico literário mineiro que circulou na versão impressa de 2000 a 2011, marco no jornalismo literário, para além de órgão de divulgação, tendo sido essencialmente espaço de criação artística, o livro com a construção conceitual do movimento aldravista será lançado em agosto. A primeira parte do livro traz os manifestos aldravistas, nos quais a teoria metonímica de produção e de leitura de textos e de discursos é desenvolvida, com clara demarcação de território para as artes desenvolvidas fora do circuito comercial, mas que emancipam, fazendo com que as pessoas se percebam como Sujeitos de discursos. A mestre em literatura, escritora e artista do movimento Aldravista Andrea Donadon Leal explica que a obra trata de uma “proposição sólida de democratização da produção artística, capaz de fazer perceptível a capacidade de cada um de produzir arte, ou seja, algo único, num universo cultural moldado para a adaptação, para o consumo irrefletido das criações estrangeiras”. A segunda parte do livro é de aldravismo aplicado à leitura de artes plásticas, em que o autor lê algumas metonímias em cada tela ou conjunto de telas. A terceira parte o autor reflete sobre caminhos da literatura, da política cultural, sempre sob a ótica aldravista de ler os universos discursivos. A parte final do livro é a apresentação da primeira forma de poesia genuinamente brasileira, a aldravia, criada em 2010 pelos poetas aldravistas Andreia Donadon Leal, Gabriel Bicalho, J. B. Donadon-Leal e J. S. Ferreira. “Essa forma original de poesia não é adaptação, nem aplicação de forma estrangeira; trata-se de uma forma criada como coroamento do empreendimento criativo desses poetas que, ousados e livres da subserviência aos modelos estrangeiros, deixaram como legado à literatura mundial uma forma de poesia que já é produzida em larga escala na Europa”, explica Andrea. Como brinde, o prefácio é do competente poeta, jornalista e professor de jornalismo, Paulo José Cunha, que vislumbra, a partir desse livro, um jornalismo cultural livre das amarras do comércio cultural. Esse livro é essencial para estudiosos da literatura e deverá fazer parte dos acervos das bibliotecas universitárias das áreas de Ciências Humanas e Sociais. [email protected]
José Benedito Donadon Leal – Mariana – MG J. B. Donadon-Leal, professor do Curso de Jornalismo da UFOP, editor, poeta, contista, ensaísta, crítico literário e de artes plásticas. Doutor em Semiótica pela USP, Pós-Doutor em Análise do Discurso pela UFMG, Professor de Semiótica e Teoria da Comunicação na UFOP. Editor do Jornal Aldrava Cultural desde Nov/2000.
Criador e idealizador do Movimento Aldravista, no ano de 2000, na cidade de Mariana-MG. Publicou os livros: 1. Dô – Caminho, 1992. 2. Marília – sonetos desmedidos, 1996. 3. Jardim & Avenida, 1997. 4. Gênese da poesia e da vida, 1997. 5. Sáfaro, 1999. 6. Aldravismo – A literatura do Sujeito, 2002. (Organizador) 7.Leituras, Ciência e Arte na Linguagem, 2002 - (Organizador). 8. Nas Sendas de Bashô, 2005, com Senda V: Brejinho. 9. Reflexões - A linguística na Sala de Aula, 2007 - (Organizador). 10. Vereda dos Seixos, 2009. Ventre de Minas, 2009. 11. Germinais, 2011. 12. João-sem-braço, contos, 2014. Publicou dezenas de artigos em revistas acadêmicas na área de Linguística, Literatura e Comunicação.
Membro Efetivo das Academias: ALACIB (Academia de Letras, Artes e Ciências Brasil), da Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais. Membro Correspondente das seguintes entidades: ALA - de Letras e Artes de Portugal; Academia Portuguesa de Ex-Líbris (Lisboa); Seminário de Heráldica da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias (Medalha da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias); Tertúlia Rafael Bordalo Pinheiro; Pan-Americana de Letras e Artes e do Instituto Dom João VI (Portugal).
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