Fechado em 2016, o Museu das Reduções reabrirá em breve em nova Casa. Ele deixará o distrito de Amarantina, onde foi inaugurado em 1994, e se instalará em Cachoeira do Campo.
O Museu das Reduções é, como o nome já entrega, um museu de miniaturas. É um verdadeiro retrato do Brasil através de réplicas de construções emblemáticas de diversas regiões do país. São 29 peças que representam monumentos de 15 estados brasileiros.
Entre as obras reproduzidas estão a Casa dos Contos, em Ouro Preto, o Convento dos Reis Magos, em Nova Almeida (ES), o Farol da Barra, em Salvador, as Casas Coloniais, em Paraty (RJ), e a igreja de São Francisco de Assis, em Belo Horizonte.
O encerramento das atividades aconteceu em 2016, como destaca Carlos Alberto Vilhena, filho de Ênnio e sobrinho de Evangelina, Sylvia e Décio Vilhena, fundadores do Museu. “Em outubro de 2016, com o fim das leis de incentivo que tínhamos, optamos por fechar, até mesmo para preservar o legado e buscarmos uma solução que viabilizasse o funcionamento”.
O retorno das atividades está sendo possível graças ao apoio do empresário e desembargador aposentado Renato Figueiredo. “Visionário, ele ficou sensibilizado com o espaço fechado e está agregando o Museu das Reduções ao Espaço Vivendas, empreendimento empresarial instalado em Cachoeira do Campo”, completa Vilhena.

O trabalho de desmontagem e montagem das réplicas ficou sob a responsabilidade de dois artesãos oriundos da equipe original do Museu, Mezaque de Paula da Cruz e Clenilson Paulo, o Café.
O administrador ressalta o renascimento de um novo Museu. “Um novo conceito museal, mais organizado. O que era antes um parque temático em cima de canteiros naturais, agora terá mais tecnologia, mais condições de segurança e maior conforto”.
A gestão executiva do Museu está a cargo do turismólogo Raphael Simões, que já fez parte da equipe dos museus Casa dos Contos e Aleijadinho.
Carlos Vilhena agradece a comunidade que tão bem abrigou o empreendimento na sua fundação. “A comunidade de Amarantina foi essencial para a criação do Museu, que só está saindo de lá, única e exclusivamente, pelas condições de acessibilidade e viabilização econômica.”
Morador de Cachoeira do Campo há 30 anos, o empresário Renato Figueiredo, que já foi vice-prefeito de Ouro Preto, fala do espaço criado no distrito para abrigar o Museu das Reduções. “O Museu é um instrumento fabuloso de turismo, de educação e de cultura. Ele estava há mais de 3 anos parado e entendemos de trazê-lo para Cachoeira do Campo, onde temos uma via de acesso mais fácil e onde ele passará a fazer parte de um complexo, que nós estamos chamando de Espaço Vivendas. O Museu será agregado a um anfiteatro, a um jardim contemplativo , a um restaurante e lanchonete; e a um posto de gasolina. Ouro Preto manterá assim, este instrumento turístico em seu município”.
Com praticamente todo acervo transferido para a nova sede, as reduções já estão praticamente remontadas e passam agora por restauro em detalhes. A perspectiva é que o Museu esteja reinaugurado até a Semana Santa, havendo inclusive a possibilidade de abertura no carnaval, ocasiões em que a cidade recebe grande número de turistas.
O Espaço Vivenda, em que o Museu está integrado, fica situado no km 79 da Rodovia dos Inconfidentes em Cachoeira do Campo.
Abaixo você confere algumas peças fotografas por Ane Souz. Não deixe de visitar o Museu das Reduções pessoalmente.
Assessoria de Comunicação - Prefeitura de Ouro Preto
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