22ª Reunião da Câmara de Ouro Preto
Clique play e assista

“Arquiteto do Samba”, Nelson Sargento morre no Rio aos 96 anos

Sambista foi diagnosticado com Covid na última sexta-feira (21), quando foi internado no Inca.

Home » “Arquiteto do Samba”, Nelson Sargento morre no Rio aos 96 anos
Por João Paulo Silva Publicado em 27/05/2021, 13:26 - Atualizado em 27/05/2021, 13:26
Foto – O multiartista Nelson Sargento. Crédito – Reprodução/Instagram. Siga no Google News

Pesquisador da Música Popular Brasileira, ator, escultor, carioca, grande representante do samba. Morreu nesta quinta-feira (27), aos 96 anos, Nelson Sargento, nome artístico de Nelson Mattos. O multiartista testou positivo para o novo coronavírus e foi internado, na última sexta-feira (21), no Instituto Nacional do Câncer. O próprio instituto informou a morte de Nelson Sargento, por volta das 10h45. Além da Covid-19, para quem o artista perdeu a batalha, Nelson também lutou contra um câncer de próstata.  

Presidente de Honra da Estação Primeira de Mangueira, apareceu publicamente, pela última vez, no dia 12 de fevereiro. Na ocasião, apesar da idade avançada, ele participou de um manifesto em defesa do carnaval no Museu do Samba. O evento, um dos mais aguardados do país, foi cancelado em razão da pandemia.

Talvez poucos artistas tenham amado tanto o samba como Nelson Sargento. Autor de uma das músicas mais importantes do país, “Agoniza, mas não morre”, são dele os seguintes versos:

“Samba, agoniza mas não morre, alguém sempre te socorre, antes do suspiro derradeiro.”

O samba foi gravado por vários artistas como Paulinho da Viola, Alcione, Mar’tnália, Tia Surica, Monarco, Estevão Ciavatta e Regina Casé.

A Verde e Rosa, por meio do presidente Elias Riche, publicou uma nota de pesar em suas redes sociais.

“Com grande pesar informamos que nosso presidente de honra, Nelson Sargento, nos deixou essa manhã. Sua partida deixará saudades em todos os amantes do samba e da cultura brasileira. A semente plantada por ele rendeu frutos que estarão eternizados junto à certeza de que “O samba agoniza, mas não morre” jamais.

Vai amigo Nelson, com seu jeito fino e elegante, se juntar a Cartola, Nelson, Jamelão e outros bambas, fazer uma roda de samba e olhar por nós.  

A Estação Primeira de Mangueira agradece por tudo. Nossos sentimentos a todos os amigos e familiares.”

O Arquiteto do Samba deixa a esposa Evonete Belisario Mattos, seis filhos, Antônio Fernando, Marcos Vinicius, Jose Geraldo, Leo Mattos, Ricardo Mattos, Ronaldo Mattos, e Nelson Luis (falecido), netos e bisnetos.

Deixar Um Comentário