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Teatro, música e literatura integram a programação da primeira quinzena de setembro no Memorial Vale

As atrações gratuitas são para o público adulto e infantil.

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Por JornalVozAtiva.com Publicado em 31/08/2022, 15:15 - Atualizado em 31/08/2022, 15:15
Foto – Verga Camaleão. Credito – Coniiin Siga no Google News

No mês em que se inicia a primavera, o Memorial Vale traz em sua programação artística da primeira quinzena de setembro, atrações gratuitas para crianças e adultos. No dia 3, sábado, às 16h30, tem o espetáculo infantil Avoar, com Janaina Morse e Maria Tereza Costa, que interpretam as palhaças Brisa e Tecla,  unindo música e palhaçaria, trazendo um show divertido e interativo do grupo Minha Companhia.

No dia 4, domingo, às 11h, é a vez do Show Pangeia, do guitarrista, violonista e compositor Samy Erick. No repertório, composições próprias e releituras de grandes nomes da MPB. Os eventos dos dias 3 e 4 integram a programação associada da Virada Cultural de BH. Da música para a literatura.

No dia 8, quinta-feira, às 19h, o Projeto Sempre Um Papo ocupa o auditório do Memorial Vale com o lançamento do livro “O Sequestro da Independência: Uma História da Construção do Mito do Sete de Setembro” e um bate-papo com os autores Lilia Moritz Schwarcz, Lúcia Klück Stumpf e Carlos Lima Junior, mediado por Afonso Borges.  

No domingo, dia 11, às 11h, o Camaleão Grupo de Dança apresenta o espetáculo Verga. Em seguida, haverá a exibição da videodança “Veias Abertas”. O Projeto Foto em Pauta recebe, no dia 15, quinta-feira, às 19h, a fotógrafa Tuane Eggers, que vai conversar com o curador do projeto Eugênio Sávio.

O Memorial Vale, um dos espaços culturais do Instituto Cultural Vale, fica na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, e tem entrada gratuita.

Confira os detalhes da programação da segunda quinzena de agosto no Memorial Vale:

Dia 3/9 - sábado, às 16h30 - Show infantil “Avoar”, com o grupo Minha Companhia, programação associada à Virada Cultural de BH

O Memorial Vale recebe no sábado, 3 de setembro, às 16h30, o grupo Minha Companhia  para apresentação do show infantil, “Avoar”, autoral e interativo, realizado pelas palhaças Brisa e Tecla. A apresentação é um convite para experimentar a imaginação, a brincadeira, a diversão e a alegria, entre toda a família. O espetáculo integra o projeto Eu, Criança, no Museu! A entrada é gratuita com retirada de ingressos uma hora antes do início, sendo no máximo um par de ingressos por pessoa. Os lugares são limitados.

Foto - Avoar. Crédito - Carol Reis

O Show "Avoar" é resultado da materialização do álbum musical autoral e de mesmo nome, contemplado em 4º lugar no prêmio da música popular Mineira, 2020, categoria álbum infantil. "Avoar" é ação. Movimento. Um universo imaginário cheio de sensações e imagens! Uma obra poética, graciosa e híbrida; mesclada de palhaçaria e música. Um convite à imaginação, brincadeira, diversão e alegria para toda a família. Todas as canções são autorais e executadas ao vivo pelas artistas Janaina Morse e Maria Tereza Costa, que também assinam a atuação, criação, concepção e composições. A direção cênica é de Janaina Morse e a direção musical de Maria Tereza Costa. A produção e a realização são do grupo Minha Companhia.

O grupo Minha Companhia é uma coletiva artística formada em 2019, idealizada e gestada por duas mulheres, criadoras, pesquisadoras e inquietas: Janaina Morse e Maria Tereza Costa (Brisa e Tecla), artistas que, individualmente, contam com mais de 15 anos de experiência de atuação na área cultural e com grande reconhecimento artístico. A dupla resolveu unir seus desejos profissionais e traçar um caminho de criações poéticas e híbridas, mesclando música e palhaçaria.

Janaina Morse é atriz, palhaça, formadora, musicista, letrista e compositora, atuante na cultura há mais de 20 anos, pesquisadora em comicidade e palhaçaria desde 2007. Maria Tereza Costa é  atriz, palhaça, cantora, musicista, compositora, com formação em teatro experimental e teatro musical, reconhecida e premiada na área de atuação e trilha sonora.

Defendendo e exercitando integralmente o protagonismo feminino, fortalecendo o processo investigativo da atuação da mulher no cenário da criação e da autoralidade das obras artísticas, a Minha Companhia estrutura sua criação na experimentação cênica multilinguística e suas intersecções. A coletiva conta com dois álbuns musicais; Avoar e Showzaças; lançados na plataforma Digital Soundcloud, sendo “Avoar” contemplado em 4º lugar no Prêmio da Música Popular Mineira, categoria álbum infantil em 2020 e três espetáculos cênicos/musicados, utilizando as linguagens de música e palhaçaria.

Dia 4 - domingo, às 11h - Show “Pangeia”, com o guitarrista, violonista e compositor Samy Erick

O Memorial Vale apresenta, no domingo, às 11h, o show “Pangeia” com o guitarrista, violonista e compositor Samy Erick. Nele, o músico apresenta canções inéditas, que farão parte do seu próximo álbum, “Rebento”, além de outras do seu primeiro álbum e releituras de grandes nomes da MPB, passeando de forma particular por gêneros musicais brasileiros, como xaxado, maracatu, ijexá e samba. “Pangeia” integra o projeto Memorial Instrumental, com curadoria de Juliana Nogueira. A entrada é gratuita com retirada de ingressos uma hora antes do início, sendo no máximo um par de ingressos por pessoa. Os lugares são limitados.

Foto - Reprodução. Crédito - Foto Élcio Paraíso

Apresentam-se no show Samy Erick (guitarra), Breno Mendonça (saxofone e flauta), Ivan Correa (baixo elétrico) e Matheus Ramos (bateria). Na produção, Juliana Nogueira, e na técnica, Alberoni Grossi. No repertório, as músicas Pangeia (Samy Erick), Salve o Campeão (Samy Erick), A Vela e o Vento (Samy Erick), Inocência (Samy Erick), Distante (Samy Erick), Misturada (Airto Moreira), Milagre dos Peixes (Milton Nascimento e Fernando Brant), Agreste (Samy Erick), Devaneio (Samy Erick), Sol e Lua (Samy Erick), Lampião e Maria Bonita (Samy Erick). Pangeia convida o ouvinte (espectador) a embarcar nessa viagem sonora que tem em sua proposta a união entre a tradição e o moderno, e entre o externo e o interno da nossa cultura.

Versátil e polivalente, o violonista e guitarrista Samy Erick se destaca na cena instrumental por sua criatividade e sofisticação musical. Samy, que também é violonista, compositor, produtor musical e mestre pela UFMG, transita por diversos estilos da música brasileira e internacional, com destreza e sensibilidade. Em 2014, foi vencedor da 14a edição do Prêmio BDMG Instrumental em duas categorias: Melhor Arranjo e Melhor Trabalho. Em 2017, lançou seu primeiro disco autoral – “Rebento” - que foi o vencedor do Prêmio Marco Antônio Araujo 2018, pelo BDMG Cultural, como melhor disco instrumental de Minas Gerais. Em 2020, conclui o mestrado em Performance Musical pela UFMG, com a dissertação “Práticas de performance de Gilberto Gil ao violão em Expresso 2222”.

Dia 8/9 - quinta-feira, às 19h - Lançamento do livro “O Sequestro da Independência: Uma História da Construção do Mito do Sete de Setembro”, dentro do projeto Sempre Um Papo

O Memorial Vale recebe o projeto Sempre Um Papo para o lançamento do livro  “O Sequestro da Independência: Uma História da Construção do Mito do Sete de Setembro”, com a presença dos autores Lilia Moritz Schwarcz, Lúcia Klück Stumpf e Carlos Lima Junior, que conversam com Afonso Borges. O evento acontece no dia 8 de setembro, quinta-feita, às 19h, com retirada de ingressos uma hora antes do início, sendo no máximo um par de ingressos por pessoa. Os lugares são limitados e haverá tradução em Libras. 

Foto - Reprodução / Divulgação.

Na obra, os autores trazem a construção histórica do Sete de Setembro como marco da Independência, a partir de um profundo estudo da cultura visual em torno do tema. O projeto Sempre Um Papo tem o patrocínio do Instituto Cultural Vale.

Dia 11 de setembro - domingo, às 11h - Espetáculo “Verga”, do Camaleão Grupo de Dança, e exibição da videodança “Veias Abertas” 

Em programa duplo, o Camaleão Grupo de Dança apresenta-se no Memorial Vale, no domingo, dia 11 de setembro, às 11h, o espetáculo “Verga” e, em seguida, será exibida uma sessão da videodança “Veias Abertas”. Os espetáculos integram o projeto Contemporâneo. A entrada é gratuita com retirada de ingressos uma hora antes do início, sendo no máximo um par de ingressos por pessoa. Os lugares são limitados.

O Camaleão Grupo de Dança foi fundado em 1984 pela diretora Marjorie Quast. O grupo transforma sua dança ao longo dos anos, investindo em novos caminhos e novas possibilidades de pesquisa e criação. Possui 20 montagens assinadas por 13 profissionais nacionais e internacionais, somando mais de 50 prêmios ao longo desses anos.

As atrações gratuitas são para crianças e adultos.
Foto - Reprodução. Crédito - Elio Domingues

O espetáculo “Verga” se enverga em movimento contínuo de fusão do conhecimento e da ação, do profano e do sagrado, do feminino e do masculino, da luta e da dança. O trabalho transita entre a resistência e a liberdade, onde resistir não significa apenas reagir, mas também criar. Para discutir essas questões, o grupo se apoia nas linguagens que  vem investigando,   principalmente  a  capoeira. Durante quatro anos, o elenco do Camaleão pesquisou os movimentos da Capoeira através da condução de Mestre Agostinho (Grupo Ginga – BH/MG). “Verga” leva para as ruas, praças e locais abertos uma maneira criativa de resistir. O espetáculo, que conta com direção artística e coreográfica de Inês Amaral, foi construído através de um processo de criação colaborativo. 

"Veias Abertas" é um videodança que mostra - através dessa energia que move o mundo -, um corpo que percorre as águas, as montanhas, a terra, as comunidades, a história. Queremos saber como correm as águas, porque seu movimento nos instiga a refletir sobre os nossos próprios movimentos e vislumbrar o nosso futuro. As paisagens nos comovem. Expressam o potencial da terra e a nossa própria natureza. Somos corpos, somos águas. O movimento corre como Rio, como o sangue nas veias.  Este curta metragem surgiu a partir de expedições por cidades ribeirinhas do Rio das Velhas. Além de percorrer essas regiões, se relacionar com as comunidades, com o Rio, a obra se estende sobre a importância da preservação dos rios, tendo como foco o Rio das Velhas, que é o principal abastecedor de água da região metropolitana de BH. 

"Veias Abertas" tem direção geral de Marjorie Ann Quast, direção artística de Inês Amaral, direção de vídeo e coreográfica de Jorge Garcia e roteiro de Jorge Garcia, Inês Amaral, Luciana Lanza, Fábio Costa, Eliatrice Gischewski, Samuel Samways e Glaydson Oliveira (Índio). A produção é de Alexandre Abrahão e o social media de Yasmine Rodrigues.

Dia 15/9 - quinta-feira, às 19h - Projeto Foto em Pauta, com um bate-papo com a fotógrafa Tuane Eggers – Haverá tradução em Libras

O Memorial Vale recebe o projeto "Foto em Pauta" no dia 15 de setembro, às 19h, para apresentação da fotógrafa gaúcha Tuane Eggers, que conversa com o curador do projeto, Eugênio Sávio, sobre a sua trajetória na fotografia. Seu trabalho em artes visuais é focado na fotografia, com temáticas relacionadas aos fluxos e à impermanência da vida. Possui cinco publicações independentes em fotolivros. Seu trabalho já foi exposto em diversos países, como Japão, Alemanha e Rússia.

Foto - Reprodução / Divulgação.

Além da fotografia, também atua no campo audiovisual. Em sua pesquisa atual no campo visual, investiga relações de cocriação com fungos. Algumas de suas imagens fotográficas foram exibidas em dois longas-metragens nacionais.  A entrada é gratuita com retirada de ingressos uma hora antes do início, sendo no máximo um par de ingressos por pessoa. Os lugares são limitados e haverá tradução em Libras.

Tuane Eggers é doutoranda em Poéticas Visuais pela UFRGS, mestra em Poéticas Visuais pela mesma instituição (2021) e jornalista pela Univates (2015).

Até 11 de setembro exposição “Por Onde Andei”, de Adenor Gondim

Até 11 de setembro está aberta a Exposição “Por Onde Andei”, de Adenor Gondim, no mesmo horário de funcionamento do MMGV, no Café do Memorial. A exposição do fotógrafo baiano Adenor Gondim integra o projeto Mostra de Fotografia e reúne imagens dos mais de 40 anos dedicados à fotografia documental, com ênfase nos registros de manifestações religiosas populares no nordeste brasileiro. A curadoria é de Eugênio Sávio.

Com um reconhecido trabalho já apresentado em diversos museus do Brasil e do exterior, Adenor Gondim nasceu em Ruy Barbosa, no sertão da Bahia, em 1950. Graduado em Biologia pela UFBA, adotou a fotografia como meio de sobrevivência e de expressão. A religiosidade popular se impôs como tema à medida que se afirmavam o fascínio e o respeito pelas manifestações da fé. Nos últimos 40 anos, Adenor construiu um representativo acervo de imagens sobre o catolicismo popular, a religiosidade afro-brasileira e o sincretismo. A entrada é gratuita, com retirada de ingressos uma hora antes do evento, sendo no máximo um par de ingressos por pessoa, com lugares limitados.

Serviço

Memorial Minas Gerais Vale
Endereço:
Praça da Liberdade, nº 640, esquina com Rua Gonçalves Dias, Savassi
Funcionamento - Terça, quarta, sexta e sábado: das 10h às 17h30, com permanência até as 18h.
Quinta, das 10h às 21h30, com permanência até as 22h.
Domingo, das 10h às 15h30, com permanência até as 16h.
Entrada Gratuita

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