Phillip Long arrisca em “Como Nossos Pais” e acerta; confira a releitura dessa música que é o retrato de uma geração

Home » Phillip Long arrisca em “Como Nossos Pais” e acerta; confira a releitura dessa música que é o retrato de uma geração
Por João Paulo Silva Publicado em 17/10/2018, 18:51 - Atualizado em 02/07/2019, 01:09

Cantor, compositor, delicado, intenso, influenciado pelo Folk. Essas são apenas algumas pistas capazes de decifrar o gênio de Phillip Long. O paulista parece fazer parte daquela escola de artistas que a cada álbum se transmutam em outro, se reinventam e não cantam as suas músicas, mas são cantados por elas. Mas tudo é muito incerto em se tratando de Phillip, é bom que fiquem sabendo.

O colunista Nik Silva do Monkeybuzz (MTV), por exemplo, escreveu sobre ele – “Phillip tem a qualidade de adaptar ao ambiente de forma a fazer melhor proveito de seus recursos. Cameleônico não é um adjetivo que sirva para a música de Long, porém”. Então quem é esse tal de Phillip Long?

O seu álbum “Man on a Tightrope” (2011), foi aclamado pela crítica especializada e considerado por vários sites de música como uma das grandes revelações do cenário nacional. E se você ainda não conhece a sua profícua obra, corra logo para algum Streaming de música, em poucos minutos você estará assoviando as suas canções que falam de amor, frustrações, relacionamentos e outros aspectos pessoais de sua vida.

Para degustação, deixo com vocês a intocável versão de Phillip Long para o hino “Como Nossos Pais”, de Belchior (esse dispensa comentários), também imortalizada por Elis Regina, para alguns a maior cantora que já pisou nesta terra de palmeiras e sabiás.

Decifra-me ou devoro-te? Descubra por si mesmo, ou pelo menos tente descobrir que é esse tal de Phillip Long. O artista se apresenta na próxima sexta-feira, 19 de outubro, no Teatro Casa da Ópera de Ouro Preto.

Phillip Long faz apresentação única na Casa da Ópera de Ouro Preto-MG, no dia 19 de outubro

Ah, a versão de Long faz parte do tributo “Ainda Somos Os Mesmos”, idealizado pelo jornalista Jorge Wagner em homenagem ao álbum “Alucinação” de Belchior.

Semanalmente, no Jornal Voz Ativa, você conhece uma regravação ou um cover inusitado. São grandes medalhões (artistas já consolidados ou mesmo “artistas revelação”) que não resistiram à tentação de revisitar seus grandes mestres e influências ao tocar covers de clássicos que mudaram suas vidas. Ou, quem sabe, a dar nova cara (e por vezes até conteúdo) a canções de artistas radicalmente diferentes de seu estilo.

Deixar Um Comentário