Com apoio da ALMG, cultura vive momento histórico em Minas

Oportunidade de discutir e democratizar a política cultural é realçada na abertura do Fórum Técnico, em Ouro Preto.

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Por Tino Ansaloni Publicado em 22/02/2016, 21:17 - Atualizado em 22/02/2016, 21:18
Foto - Fórum Técnico Plano Estadual de Cultura - Encontro Regional de Ouro Preto e Mariana, no Centro de Artes e Convenções da Universidade Federal de Ouro Preto Crédito-Ricardo Barbosa/ALMG Primeira cidade brasileira reconhecida como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco, Ouro Preto, na Região Central, abriu, nesta segunda-feira (22/2/16), a etapa de interiorização do Fórum Técnico Plano Estadual de Cultura, promovido pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). A riqueza o patrimônio local foi comparada à riqueza do momento vivido pela cultura em Minas, com a oportunidade de discussão do Plano Estadual de Cultura, contido no Projeto de Lei (PL) 2.805/15, do Executivo. O fórum prevê pelo menos 11 encontros regionais para colher contribuições que possam subsidiar a análise do projeto pelos deputados. O próximo será em Araxá (Alto Paranaíba), no próximo dia 29/2. Com 20 anos de atuação na área, Rubem Reis, representante da sociedade civil no Conselho Estadual de Política Cultural (Consec-MG), afirmou que Minas está diante da melhor oportunidade para que a sociedade organizada ligada à cultura mude paradigmas. Rubem está no Consec desde sua criação e participou da formatação da primeira proposta do Plano Estadual de Cultura, que foi o ponto de partida para a elaboração do PL 2.805/15. Segundo ele, quatro conceitos permeiam a proposta, a começar pelo reconhecimento. “Os diferentes se reconhecem e se instaura a cultura da paz. Minas tem cultura diversa. Tenho que reconhecer e defender o direito do outro”, justificou. Os outros conceitos são a descentralização, a transversalidade e desenvolvimento. Para Rubem, se o setor cultural quiser aumentar os recursos para a área, precisa interagir com outras áreas do conhecimento. “No meio ambiente, na segurança pública, temos que mostrar o que podemos oferecer. Mudar o paradigma de eternos pedintes para fornecedores”, afirmou. No campo do desenvolvimento, segundo ele, a proposta é inverter a lógica do desenvolvimento econômico como propulsor do desenvolvimento humano e social. “O ser humano deve ser o primeiro na cadeia. A mudança é sutil, mas faz grande diferença”, aponta. O secretário de Estado da Cultura, Angelo Osvaldo, também ressaltou o potencial da cultura para o desenvolvimento do Estado. Ao lado da chamada economia criativa e da indústria cultural que surge com as novas tecnologias, ele citou o patrimônio material e imaterial que é uma vertente histórica de Minas, que representa o Estado e lhe dá raiz. “Tudo isso está associado ao turismo, à geração de emprego e renda. O plano precisa estar em sintonia com esses anseios. E agora podemos aprimorar o texto pela escuta”, enfatizou, lembrando que o plano é fundamental para que haja uma política setorial de cultura. Fonte-Assessoria de Comunicação ALMG

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