Mal terminou o réveillon e já ouço o batuque do ensaio da escola de samba do meu bairro, para o carnaval, que já bate à porta. Três meses voam e após o carnaval chega a Copa do Mundo (com Semana Santa e Páscoa no caminho). Mais três meses “voados, e será outubro e as eleições (que Deus nos proteja!). E, assim, quando nos dermos conta, lá se foi 2018. Tenho lido e ouvido muito sobre a “dificuldade” que será este ano. Muita gente dizendo que será um ano difícil, pesado, carregado, etc. É verdade que as coisas andam bem complicadas, e tivemos a prova em 2017, que não foi nada fácil. Mas sobrevivemos. Entre idas e vindas, altos e baixos, perdas e encontros, estamos aqui, com saúde e força para seguir em frente. Eu, particularmente, acredito que este ano será melhor do que o que passou. Claro que não dá para esperar um céu de brigadeiro, com tanta violência, desemprego, corrupção, situações que eram inimagináveis até relativo pouco tempo, acontecendo diante de nossos olhos. Muitos podem dizer, e com razão, que isto sempre existiu. É verdade. O problema é que cresceu muito, e no ponto a que chegamos, quero crer que a tendência é recuar. O Bem é sempre maior do que o mal e o mal cresceu muito, de uns tempos para cá. Exemplo o nível a que chegou a marginalidade, o atrevimento dos bandidos, crimes hediondos sendo cometidos como se não fossem nada e banalizados como coisa “normal”. Não. Chegou a hora da virada, do Bem mostrar a cara e colocar tanto abuso para correr. Citei como exemplo a violência, mas que seja em todas as instâncias. Não é um processo rápido. Quem dera fosse! Mas precisamos começar de algum lugar, e eu acredito, do fundo do meu coração, que estamos no início. Creio que 2018 será o pontapé inicial para uma melhora. Mesmo na contramão das previsões, eu tenho, sim, esperança. Depende do poder público, dos órgãos responsáveis pela segurança, dos educadores, mas depende também de cada um de nós. O ano vai voar, mas nós podemos e devemos fazer o que pudermos para, enquanto ele voa, ajudarmos, mesmo que a passos de formiguinha, tornar o mundo um lugar melhor. Se ao invés de ficarmos falando “vai ser pesado”, “está difícil”, etc, entrarmos em outra sintonia, já ajuda bastante. Obviamente, só acreditar não é o suficiente. É preciso acreditar a agir. Não sei exatamente que ações seriam essas. Não agora, teoricamente. Mas na prática e na hora certa, o Universo nos mostra. Aí é hora de colocarmos em prática. E que 2018 seja melhor!
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