Leia “Sempre Aprendendo” na Coluna Valdete Braga

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Por Tino Ansaloni Publicado em 29/12/2016, 13:10 - Atualizado em 22/02/2021, 15:28
Por Valdete Braga Quando acordei esta manhã o Natal havia passado e já era dia 26 de dezembro. Mais alguns dias e estaremos retirando as árvores, desfazendo o presépio, e desligando as luzes. Depois carnaval, Semana Santa, meio do ano, e, como todo mundo sabe, o segundo semestre passa mais rápido. Logo chega um novo ano, e outro, e outro. E com o passar do tempo vamos amadurecendo, crescendo, aprendendo, e quanto mais aprendemos, mais crescemos. Podemos ter vinte ou oitenta anos, sempre há o que aprender. E quanto mais aprendemos, mais entendemos o quão pouco sabemos. Sinto uma profunda piedade por pessoas que acham que sabem tudo, que já chegaram ao topo, que não têm mais o que aprender. Coitadas, perdem tanto na vida! Escrevo há quase duas décadas, e a cada texto sinto que aprendo alguma coisa. É assim em todas as profissões. Não importa o caminho que a pessoa escolheu, ela sempre terá o que aprender, porque a vida nos ensina a cada momento, e ela não escolhe a profissão para isto. Cada novo dia é um novo aprendizado, independente de qual seja a atividade em nossa passagem por aqui. Quando temos a benção de poder exercer esta atividade com amor pelo que fazemos, o aprendizado é ainda mais gratificante. Deve ser muito triste exercer uma profissão unicamente pelo sustento. Sair de casa e ir para o trabalho com o único objetivo de receber o salário no final do mês. Isto torna a pessoa amarga, desiludida e infeliz. Ela passa a procurar no outro aquilo que não consegue em si mesma e ninguém consegue ser feliz assim. Muitas vezes, a pessoa tem uma profissão considerada humilde pela sociedade e vive de bom humor, de bem com a vida, sorrindo, sustenta a família e é feliz com o baixo salário que recebe. Outras possuem cargos de alto escalão em macro empresas e vivem carrancudas e mal humoradas em suas roupas de grife e carros do ano. Tudo depende do seu olhar com relação ao que faz. Não existe trabalho humilde para quem o faz com amor e dedicação nem super profissão para quem visa nela simplesmente o material. É fato que vivemos momentos muito difíceis, onde muitos nem emprego têm, e é comum ouvirmos “não podemos ficar escolhendo”. É verdade. Não estamos em época de “escolher”, mas podemos nos esforçar para, dentro daquilo que conseguirmos, mesmo que não tenha sido o “escolhido”, desenvolver a atividade com amor no coração e agradecimento por tê-la. E aqueles que, como eu, conseguem a graça e a benção de amar a sua profissão e ser reconhecida por ela, têm por obrigação agradecer a Deus em todos os momentos de sua vida. Somos privilegiados, e nossa obrigação é dupla, porque alcançamos o verdadeiro sentido do trabalho: é maravilhoso fazer o que se gosta, receber o reconhecimento por isso e ainda poder ajudar as pessoas com o nosso trabalho. Dizer “obrigada” é muito pouco para quem recebe tanto. Agradeço de coração a todos que me apoiaram estes anos todos e continuam apoiando, não apenas com sua leitura, mas com suas palavras carinhosas e de incentivo e apoio. Que 2017, com todas as dificuldades que possa nos trazer, continue nos trazendo esta cumplicidade de todos estes anos e, principalmente, mais aprendizado para trocarmos.

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