– As pessoas que não tomaram a vacina por puro egoísmo ideológico, negacionismo ou fanatismo religioso, se tornaram pedantes fábricas de variantes.
Quando olharem para essas pedantes fábricas de variantes, não se esqueçam que eles são, por iniciativa própria e com toda força, os reservatórios de águas sujas e paradas que permitem um vírus ser o que quiser.
Não há amor nessas fábricas – apenas a boa vontade de serem usadas pelo Mal.
Também não são gentes-cabeças-ocas, pois dentro dessas cabeças, na área reservada aos pensamentos e sentimentos, há uma substância informe meticulosamente idealizada, de consistência niilista, como matéria-prima do caos que movimenta as máquinas da produção fabril e febril.
Tum, tum, tum, tum ... a produção segue delirante, fazendo fumaça após fumaça, nessas gentes pedantes que se servem como fábricas de variantes.
Depois, almoçam regaladas nos self-services, com a boca suja de comida, dizendo, não cometi pecado algum; sou puro.
Arre, égua!
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