Berré, Menina dos Olhos de Oyá, Maricotinha. Não importa como ela é chamada, ao lado de outros grandes nomes, entre intérpretes e compositores, Maria Bethânia há muito já está sentada no panteão da Música Popular Brasileira e não precisa provar mais nada para ninguém. No entanto, mesmo do alto de seus 76 anos, a irmã do “semideus” Caetano Veloso não deixa de encantar com a sua voz meiga e límpida.
Acusada por alguns de seus detratores de ser demasiadamente “brejeira”, a Abelha Rainha da MPB continua segurando firme o cetro de uma de nossas artistas mais bem sucedidas e longevas do país. Prova disso é o lançamento mais ou menos recente de “A Flor e o Espinho”, regravação do clássico de Nelson Cavaquinho, Guilherme de Brito e Alcides Caminha.
Em seu recém-inaugurado Instagram, Bethânia revelou que o single é o “carro chefe” de seu mais novo trabalho “Mangueira - A Menina dos Meus Olhos”. O projeto deve reunir várias interpretações de Bethânia em homenagem à escola de samba do Rio de Janeiro.
Em sua paixão pela poesia que lhe é tão peculiar, “A Flor e o Espinho” conta também com uma citação de Maria Bethânia do texto “Sombras da Água”, de Mia Couto, pseudônimo de António Emílio Leite Couto, escritor e biólogo moçambicano.
O novo disco de Bethânia ainda não tem data de estreia definida, enquanto isso aguardemos nos deliciando com a sua bela versão para o samba “A Flor e o Espinho”, também imortalizado nas vozes de Elizeth Cardoso e Raul Moreno.
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