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Magia & Espiritualidade: “O poder da Lua e o Sagrado Feminino”, por Fabiano Ferraz

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Por JornalVozAtiva.com Publicado em 19/06/2019, 13:19 - Atualizado em 04/07/2019, 23:43

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Fabiano Ferraz é Astrólogo e Terapeuta energético, criador da Netuno Therapias e morador de Ouro Preto cidade a qual se refere como ‘maravilhosa’. Atualmente, dedica a maior parte do seu tempo ao trabalho em conjunto com a espiritualidade, usando terapias como o Reiki, Tarô e o uso das propriedades energéticas das ervas, fazendo uso destas técnicas como fonte de cura e transformação. 

A Lua tem sido no decorrer dos séculos, um dos elementos mais admirados e cultuado pelo homem. Embora nos dias atuais os ritos devocionais não sejam realizados com tanta frequência, vemos segmentos esotéricos como a Astrologia e as religiões mais espiritualistas remontarem e reavivarem aquilo que, até então, estava apenas arquivado no inconsciente da humanidade.

Quando atravessamos os séculos para pesquisar sobre as primeiras sociedades, vemos que as divindades femininas, como Artêmis, Isis e a Deusa Mãe, sempre estiveram relacionadas com a Lua.

O mais interessante é que o surgimento do culto lunar se fez presente nas   mais variadas partes do planeta, claro, modificando conforme a cultura de cada civilização.

Os estudiosos, místicos e sacerdotes possuíam o saber que a Lua poderia influenciar na vida terrestre, tanto nas vegetações, revelando o período mais propício para o plantio e a colheita quanto na repercussão causada no ciclo biológico dos animais, alterando e intensificando, por exemplo, a sua reprodução. E claro, afetando principalmente o homem, mais especificamente a mulher, já que ela sempre esteve ligada aos mistérios lunares.

Na antiguidade, o ciclo menstrual e o período de gestação eram contados mediante as fases Lunares, tornando a mulher a representação de um ser divino no planeta terra. Vestígios de estátuas e comprovações históricas nos revelam que em um período distante nosso mundo foi matriarcal, possuindo diversas honrarias à mulher nos seus mais variados ciclos: donzela (jovem), mãe (adulta) e anciã (velhice/evolução), considerado o feminino elemento central dentro da sociedade, já que esse mistério é o gerador e mantenedor da vida terrestre.

Talvez agora, ao terem absorvido algumas informações sobre o lado esotérico da Lua, fique mais fácil compreender o porquê tanto se fala do sagrado feminino nos dias atuais, das terapias de benção e cura do útero.

Essas novas formas de abordagem são reconstrução dos mistérios lunares, onde existe a aceitação plena do próprio corpo feminino como algo divino, único e sagrado.

A Astrologia sempre estudou e destacou que a fase lunar na qual um indivíduo nasce, poderia trazer fortes indicativos sobre o seu humor, sua personalidade e a boa aceitação da sociedade por ele.

Lembrem-se de que a lua esteve vinculada com os processos da agricultura, o que nos leva a compreender que ela assume o papel de nutridora.

Em um mapa astral, por exemplo, vemos através da Lua, a conexão que possuímos com nossa mãe, nossas memórias, o inconsciente, a família e os antepassados. No livro “A rainha da noite”, do autor Haydn Paul, ele nos diz que essa nova fase em que o mundo entra, onde a mulher começa a aceitar o seu próprio corpo e seus ciclos. É o ressurgimento de uma energia que visa reequilibrar as polaridades, que durante séculos acabou pesando apenas para o lado solar, patriarcal e masculino.

Isso gerou consequências drásticas no mundo inteiro: a falta de conexão com o arquétipo feminino e o reconhecimento do sagrado, de respeitar e trabalhar a polaridade, receptiva e intuitiva e nos fez afastar de muitas coisas importantes para uma boa trajetória evolutiva.

Enquanto o Sol dissipa as sombras, e se olhado diretamente, pode nos cegar, a Lua nos apresenta a sua leveza e o ar singelo que nos permite andar na claridade nos seus raios, porém conseguindo visualizar as sombras, que muitas vezes são elementos necessárias na nossa evolução.

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