Coisas do Cotidiano: Leia “Quando Cessarão?”, por Antoniomar Lima

Em “Coisas do Cotidiano”, o escritor, poeta e graduado em Letras pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), Antoniomar Lima, visa percorrer “esse espaço fronteiriço, entre a grandeza da história e a leveza atribuída à vida cotidiana.”

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Por Antoniomar Lima Publicado em 18/06/2024, 14:35 - Atualizado em 18/06/2024, 14:35
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Antoniomar Lima é graduado em Letras (licenciatura em Língua Portuguesa) pela UFOP e já publicou dois livros de poesias. Crédito — Arquivo pessoal. Siga no Google News

Será que nada mais nos surpreende? Partindo dessa premissa que, no meu ponto de vista, não deve ser levado ao pé da letra. 

Creio que ainda podemos nos surpreender, sobretudo, quando ainda temos a grata satisfação de presenciarmos mesmo raramente atitudes que ficaram pelo caminho como, por exemplo, empatia por outrem.

Não podemos esquecer que todo ser humano carrega uma história. Esta perpassada de instantes felizes, outras nem tanto. Mas que de algum modo ajudam quando se deparam com alguma circunstância que urge a presença da experiência.

Em certas circunstâncias, talvez, a experiência não conte muito, mas é necessária, pois o que aprendemos não deixa de ter valia, mesmo que funcione como um mecanismo de precaução, como muitas leis que constam nos documentos oficiais, adormecidas, mas que necessitam ser politizadas, isto é, constem nos papéis.

Talvez, as atitudes desastradas e repetitivas não nos surpreendam mais, entretanto, as que estão adormecidas têm mais efeitos como o gesto de empatia a qual aludi.

A empatia é apenas um de outros exemplos que deveriam vir à tona, pois o que estamos assistindo, ou mesmo presenciando é de estarrecer. É compreensível que costumes e outras coisas do gênero com o passar do tempo tomem outras configurações. Mas não devemos esquecer que somos seres humanos e que as coisas que verdadeiramente têm uma grande e considerável diferença entre estas a manutenção das coisas simples, humanas, é que nos fazem acreditar que em dias melhores.

Vivemos gingando, usando o jogo de cintura para lidar com situações, principalmente as que estarrece, horrorizam, pois sempre nos pegam de surpresa, deixando-nos atônitos pela maneira como se dão e que vez por outra constatamos que não passam de reprises com personagens diferentes.

Essas reprises  - que são inumeráveis -  fazem com que as pessoas de bem se perguntem 'quando cessarão tantas barbaridades?".

Laudate Dominum

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