Na cidade, no meio da multidão,
Calma se te pisarem o pé sem querer,
Se fores surpreendido por um ladrão
Entrega os pertences se queres viver.
Na cidade se vê o que não se quer ver,
Mas é preciso ver, querendo o não,
Lá se ouve também muito palavrão,
E, é impossível o ouvido abster.
Carro em toda parte, por todo lado…
E a poluição que causa muito mal?
O povo anda tonto, sufocado.
É uma loucura, uma tremenda confusão.
Na cidade, tudo isso, dizem: - É normal!,
Haja paciência, ouvido e pulmão.
Laudate Dominum
LIMA, Antoniomar.. "Na cidade". Sonetos / Mariana: Sangre Editorial. 20019, pág. 25.
"Coisas do Cotidiano"
Em "Coisas do Cotidiano", o escritor, poeta e graduando em Letras pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), Antoniomar Lima, busca percorrer “esse espaço fronteiriço, entre a grandeza da história e a leveza atribuída à vida cotidiana”.
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