Coisas do Cotidiano: Leia “Curiosidades sobre as Invenções”, por Antoniomar Lima

Em “Coisas do Cotidiano”, o escritor, poeta e graduado em Letras pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), Antoniomar Lima, visa percorrer “esse espaço fronteiriço, entre a grandeza da história e a leveza atribuída à vida cotidiana.”

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Por Antoniomar Lima Publicado em 01/08/2024, 10:44 - Atualizado em 01/08/2024, 10:44
Antoniomar Lima é graduado em Letras (licenciatura em Língua Portuguesa) pela UFOP e já publicou dois livros de poesias. Crédito — Arquivo pessoal. Siga no Google News

Nós que desfrutamos de muitas invenções pensadas pelos homens de outrora. Na verdade, não fazemos ideia dos esforços hercúleos despendidos por esses seres iluminados que não pensaram só em si, mas em toda humanidade – apesar de sabermos que nem todos desfrutam por vários motivos...

Se refletirmos detidamente sobre o assunto, veremos que houve um processo árduo e silencioso, não foi do dia para a noite, mas delongou anos; quiçá, séculos. 

Obviamente que todo invento parte de uma pequena ideia, uma teoria, ou como aludem os mais céticos 'de uma iluminação' que, paulatinamente, vai tomando corpo.

Entretanto, há uma coisa curiosa que, acreditem se quiserem, que chega a ser motivo de disputa de quem inventou e de quem supostamente plagiou. 

Por exemplo, a invenção do avião em que rola a polêmica entre Estados Unidos e Brasil. 

O primeiro reivindica que seus inventores foram Orville e Wilbur Wright, os Irmãos Wright em 1903, antes de Santos Dumont, considerado o ‘pai da aviação’ que para o descabelos dos norte americanos, foi reconhecido como tal em 1906, pois ao contrário de seus patrícios, o brasileiro conseguiu tirar do chão o aparelho mais pesado que o ar com propulsão própria.

Posteriormente, sabemos que os americanos inovaram, aperfeiçoaram de tal forma que, talvez, nem os irmãos Wright e Santos não dariam conta de pilotar, caso fossem vivos.

Mas o crédito de ter sido o verdadeiro inventor do avião ficou com o brasileiro Santos Dumont.

Nem sempre a nação de onde surgiu alguém que se notabilizou em algo extraordinário consegue manter a hegemonia sobre o que seus antecessores inventaram.

Outro caso é o futebol reivindicado pelos ingleses que sabemos que só o fato de terem estabelecido as primeiras regras, organizado – pois temos notícias que já existia entre os incas -  também não têm hegemonia.

Assim são os jogos olímpicos que homenageavam Zeus e outros deuses locais, lançados há mais de 2.700 anos pelos gregos que a princípio eram realizados em Olímpia, por isso o nome ‘jogos olímpicos’.  

Posteriormente, disseminado pelo mundo inteiro pelo francês Barão de Coubertin iniciando assim as Olimpíadas modernas, no ano de 1896.

Entretanto, o principal objetivo das olimpíadas é a confraternização, a união entre os povos. As medalhas são apenas símbolos dessa milenar invenção. Não podemos esquecer que a tocha olímpica sai de Atenas, capital da Grécia, como uma lembrança de sua origem.

Laudate Dominum

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