Coisas do Cotidiano: Leia “Rei Morto, Rei Posto”, por Antoniomar Lima

Em “Coisas do Cotidiano”, o escritor, poeta e graduado em Letras pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), Antoniomar Lima, visa percorrer “esse espaço fronteiriço, entre a grandeza da história e a leveza atribuída à vida cotidiana.”

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Por Antoniomar Lima Publicado em 16/05/2025, 13:45 - Atualizado em 16/05/2025, 14:13
Antoniomar Lima é graduado em Letras (licenciatura em Língua Portuguesa) pela UFOP e já publicou dois livros de poesias. Crédito — Arquivo pessoal. Siga no Google News

Por mais que pareça dura, inconcebível, a frase “rei morto, rei posto”, serve para todos os seres viventes. Talvez, nem tanto para os animais se levarmos em conta que eles não têm essa consciência, ou tem? 

No caso específico da raça humana não há a menor dúvida que somos perfeitamente substituíveis, apesar de entender que muita gente não pensa assim, não aceitam com facilidade e, é até compreensível. Aliás, concordo que realmente não é tão simples assim, ainda mais se tratando de pessoas amadas como pai e mãe, por exemplo. 

Mas, no fundo da alma, do coração considerá-los insubstituíveis, eternamente insubstituíveis é uma forma de zelo, de carinho com a memória que nada mais é do que a gratidão por tudo que fizeram por cada de nós, sem economizar esforços como verdadeiros pais. 

No caso de celebridades, políticos etecetera e tal que ocupam cargos relevantes e têm uma maior visibilidade, temos a impressão que a frase cai como uma luva.

Nas Academias de letras quando um acadêmico morre, assim que passa a fase dolorosa, logo ele é substituído por outra pessoa. No papado é a mesma coisa. O Papa Francisco, já foi substituído por Leão XIV.

Porém, deve-se levar em conta que a substituição passa por alguns trâmites até a ocupação de outra pessoa. O que fica daquelas são as memórias. E estas, vez por outra, virão à tona, pois de quem se foi, ficam só as marcas pessoais, o toque singular que o diferencia das outras pessoas. 

Laudate Dominum  

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