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Coisas do Cotidiano: Leia “Farpas entre Famosos”, por Antoniomar Lima

Em “Coisas do Cotidiano”, o escritor, poeta e graduado em Letras pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), Antoniomar Lima, visa percorrer “esse espaço fronteiriço, entre a grandeza da história e a leveza atribuída à vida cotidiana.”

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Por Antoniomar Lima Publicado em 04/06/2024, 15:52 - Atualizado em 04/06/2024, 15:52
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Antoniomar Lima é graduado em Letras (licenciatura em Língua Portuguesa) pela UFOP e já publicou dois livros de poesias. Crédito — Arquivo pessoal. Siga no Google News

Ultimamente temos lido ou visto nas redes sociais trocas de farpas entre famosos. No meio desse redemoinho arriscar quem tem razão é difícil e ainda mais, levar ao pé da letra. Pois no fim das contas, eles acabam se entendendo entre beijos e abraços, e os que acompanham ficam com um enorme ponto de interrogação na cachola sem entender bulhufas.

Recentemente houve, digamos assim ‘um golpe de malandragem’ do ganhador do primeiro Big Brother Brasil que, de modo contínuo, atacava o lutador de boxe Acelino Popó de Freitas fazendo com que este levasse ‘ao coração’ as ofensas e, sem pestanejar, decidiu tirar a limpo no ringue, criando um frenesi nos amantes do boxe ao ponto de milhares de pessoas comprarem ingressos para ver quem ganharia a luta.

Após a luta, vencida por Popó – que durou 36,14 segundos - é que os envolvidos descobriram que tudo não passou de um jogo de marketing do brother que embolsou nada mais nada menos de R$ 6.000.000,00.

Como dizem os mineiros ‘esse trem’ é aquecido pela mídia que infelizmente tem dado espaço para a bizarrice, o ridículo. E, pior que tem gente que prestigia pela fama dos envolvidos que se propõem lavar a roupa suja em rede nacional. 

E a coisa quando chega nos meios de comunicação de maior abrangência toma tal proporção que convence até quem não simpatiza com esse esporte. 

É como dizem ‘em briga de cachorro grande é melhor ficar quieto’. Eles são ricos, eles que se entendam e os que fazem parte da ralé que saibam detectar esses movimentos que tornam aqueles mais ricos e estes cada vez mais pobres.

Cheguei à conclusão de que aqueles não necessitam do prestígio do público nos casos aludidos, a não ser, quando exercem a postura de autênticos artistas e não deixam o nível despencar, entrando assim em descrédito com um número considerável de seus fãs.

Depois da última eleição presidencial é notório que carreira artística no Brasil não rima com política, só nos nomes.

Laudate Dominum

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