Coisas do Cotidiano: “A Vila Serrinha”, por Antoniomar Lima
Em “Coisas do Cotidiano”, o escritor, poeta e graduado em Letras pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), Antoniomar Lima, visa percorrer “esse espaço fronteiriço, entre a grandeza da história e a leveza atribuída à vida cotidiana.”
O ditado ‘o homem é igual elefante: desconhece a força que tem’, deixa de fazer sentido quando este mesmo homem – pois o elefante seguirá em seu desconhecimento – se une com outros homens em prol de causas coletivas e justas que certamente redundará em grandes e duradouras realizações.
Quantos mutirões foram realizados sem o apoio direto do poder público? Certamente incontáveis. E a união dos moradores do bairro Vila Serrinha é um desses mutirões que como os outros terão êxito.
É um trabalho de formiguinhas onde cada um de seus integrantes tem um papel fundamental na articulação das tarefas, sobretudo na resolução das necessidades prementes.
Essa união é mais um exemplo para tudo ou quase tudo. Pois o resultado final valerá a pena, afinal de contas, é a junção de forças e ideias para sanar e melhorar as ruas do bairro que quando chove é um Deus nos acuda.
Em outras palavras, é como se não morasse no bairro trabalhadoras e trabalhadores que contribuem com seus tributos, os quais são impreterivelmente descontados em seus holerites e que pagam os salários dos que se dizem seus representantes.
A união dos moradores do bairro da Vila Serrinha é um exemplo de iniciativa que nenhum representante pode protestar que fez isso ou aquilo.
Que não haja esquecimento que é muito fácil e em vão se vangloriar, não em cima de um elefante ou de uma formiga, mas de um leão depois de morto.
Laudate Dominum
Deixar Um Comentário