O ateísmo não é uma prática, é uma convicção. Uma convicção individual, não é uma filosofia coletiva ou uma assembléia de confirmação. É uma escolha.
Conheço muitos ateus convictos, aparentemente são pessoas bem lúcidas e alegam que a ciência é a concretude da negação do mundo espiritual.
O “mundo espiritual”, talvez seja o lugar onde caibam mais ateus do que as pessoas de crença, porque as pessoas de fé estão sempre à espera de qualquer coisa, os ateus não esperam nada, por isso acredito que eles já estiveram no “mundo espiritual” e voltaram, fincaram raízes no mundo material. Muito justo se essas pessoas caminharam por sobras de anonimato, em um fictício sítio de códigos de regras religiosas.
O ser humano é realmente o conjunto de átomos preferido de um Deus que distribuiu as imperfeições e as convicções, certamente um astigmatismo angelical, foi o responsável pelo caráter envolto em DNA, sorteado para cada um de nós!
Nós podemos acreditar em qualquer coisa, a capacidade que temos de torrar neurônios tentando decifrar o que somos? por que somos? o que seremos?
Essa é a estabilidade do ateu, ele não pergunta e preserva seu sistema nervoso central, e tem o conforto de viabilizar a sua existência de modo simplificado, os ateus simplesmente vivem, é uma praticidade ser ateu.
Religião, crença e descrença, não são os limites de uma pessoa de boa índole.
A índole também é uma escolha individual, as pessoas sabem o que é certo e errado, as opções estão abertas.
Não se prive de escolhas.
Talvez a “escolha”, tenha sido o maior milagre de Deus em nossas vidas.
Graças à Deus, os ateus existem. São eles que equilibram as pessoas de crença em um mundo onde culpa e pecado são o prefixo do falso deus, a culpa e o pecado são as propagandas perfeitas para o fundo do poço, quanto mais fundo o poço, maior a riqueza dos mercadores da fé.
Tenha sempre um ateu em sua vida, o ateu mesmo sem fé, são o alicerce da nossa fé!
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