Brasileiros aprovam (43%) o Ministério da Saúde, afirma pesquisa
Estudo entrevistou mil pessoas para entender visão da população diante de surto de Covid-19 no Brasil; enquanto Ministério da Saúde é considerado ótimo por 49%, aprovação do governo é de 29%
O Ministério da Saúde possui a aprovação de 43% dos brasileiros. É o que aponta a pesquisa “Covid-19 – A Visão da População”, realizada pela Ipsos com mil entrevistados no país. O levantamento mensurou a aprovação de alguns setores públicos e privados no que concerne ao trabalho que está sendo feito em relação ao coronavírus.
Os entrevistados brasileiros deram notas em uma escala de avaliação de 1 a 10, sendo 1 o equivalente a “péssimo” e 10 o equivalente a “ótimo”. O Ministério da Saúde foi o órgão que recebeu o índice de aprovação mais alto, com 43% (referente à soma das notas 8, 9 e 10).
Os hospitais públicos alcançaram o segundo lugar, com 40% de aprovação. Já os hospitais privados, tiveram 37%; e os postos de saúde, 36%. Os governos estaduais obtiveram aprovação de 35%. No último lugar do ranking dos ouvidos no Brasil ficaram, empatados, as prefeituras e o governo federal, ambos com aprovação de 29%.
Preocupação financeira
A perda de renda ou do emprego atual é a preocupação prioritária que vem à cabeça de 27% dos brasileiros no que diz respeito às consequências da pandemia. O receio com a perda de renda ou emprego alcançou o segundo lugar na lista das principais inquietações entre os ouvidos no Brasil, ficando atrás apenas da preocupação com a propagação do vírus (56%). Em terceiro lugar, ficou o temor pela falta de alimentos disponíveis (17%).
Os entrevistados classificaram, em uma escala de 1 a 10 (onde 1 seria “nada preocupado” e 10 seria “muito preocupado”), o quão preocupados estão com o surto de coronavírus. O resultado foi que 82% estão altamente preocupados, ou seja, deram notas 8, 9 ou 10.
Este grau de inquietude aumenta entre a parcela de ouvidos que mora com uma ou mais pessoas que estão em grupos de risco (39% das residências têm algum idoso e 53% têm alguém com comorbidades, como hipertensão, diabetes ou asma) ou que vivem em residências com um maior número de moradores (76% dos entrevistados moram com mais de 3 pessoas).
Os participantes da pesquisa também responderam quanto tempo acham que a pandemia durará. Para os dois terços (67%) mais otimistas, a crise na saúde deve ter fim em menos de dois meses. 33%, por outro lado, creem que a pandemia ainda prevalecerá por mais de 60 dias.
Medidas de prevenção
Os brasileiros têm tomado cuidados especiais para evitar a contaminação e propagação da doença. Com esse intuito, 84% dos ouvidos disseram que lavar as mãos diversas vezes é uma medida adequada a ser tomada diariamente. Evitar sair de casa foi uma medida citada por 80%; já a higienização de objetos e mãos com álcool em gel, por 75%. Além disso, 69% concordaram que é necessário evitar receber visitas.
Mídia e informação
O estudo constatou que os canais de TV aberta, em geral, são as principais fontes de informação sobre a Covid-19, independentemente da classe social. 77% das pessoas disseram se informar pelas emissoras televisivas abertas, 59% usam as redes sociais para obter informações sobre o tema, 42% recebem e enviam notícias pelo whatsapp e uma porcentagem menor, de 30%, usam os canais de TV fechada como fonte de informações sobre a pandemia de coronavírus.
Sobre a pesquisa
A pesquisa “Covid-19 – A Visão da População” foi conduzida on-line entre os dias 28 e 29 de março com mil pessoas. A margem de erro da pesquisa é de 3,1 p.p..
Sobre a Ipsos
A Ipsos é uma empresa de pesquisa de mercado independente, presente em 90 mercados. A companhia, que tem globalmente mais de 5.000 clientes e 18.130 colaboradores, entrega dados e análises sobre pessoas, mercados, marcas e sociedades para facilitar a tomada de decisão das empresas e das organizações. Maior empresa de pesquisa eleitoral do mundo, a Ipsos atua ainda nas áreas de marketing, comunicação, mídia, customer experience, engajamento de colaboradores e opinião pública. Os pesquisadores da Ipsos avaliam o potencial do mercado e interpretam as tendências. Desenvolvem e constroem marcas, ajudam os clientes a construírem relacionamento de longo prazo com seus parceiros, testam publicidade e medem a opinião pública ao redor do mundo.
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