Uma equipe de representantes do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) esteve em Ouro Preto no dia 20 de dezembro para acompanhar o andamento das obras de restauro e modernização do prédio, que vai tornar o Paço da Misericórdia – Centro de Artes e Fazeres de Ouro Preto. A visita contou também com representantes do Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (IPHAN); da Hexágono Engenharia, empresa responsável pela execução da obra; da Aevon, que fiscaliza as ações técnicas; e da Agência de Desenvolvimento Econômico e Social de Ouro Preto (ADOP), que é a gestora do projeto. Durante a visita, que é periódica, a equipe de acompanhamento da implantação do projeto tirou dúvidas sobre a utilização de recursos, o cronograma, e sobre aspectos técnicos do projeto, que está em fase de finalização. Na visita, a ADOP, que elaborou, captou recursos e gerencia as obras do projeto, reforçou a importância de que o espaço tenha um uso que, de fato, gere um boom no turismo local. Para o chefe do escritório técnico do IPHAN em Ouro Preto, André Macieira, participar de uma atividade como essa, de conhecimento e discussão sobre as perspectivas para o uso do prédio, foi muito importante. “É uma satisfação muito grande ver o andamento das obras de recuperação desse trabalho, na restauração desse acervo arquitetônico tão importante para a cidade”, afirma. O novo desafio é a criação de um plano de implantação das atividades do Paço, que já deveria ter sido feito pela Prefeitura, proprietária do prédio, há mais de dois anos. De acordo com o gestor de projetos da ADOP, Vandeir Assis, a Agência já considera cumprido o dever de entregar o prédio pronto. “Agora é necessário que o município se aproprie do projeto de forma definitiva e com enorme responsabilidade, garantindo que o novo equipamento turístico tenha o melhor uso econômico e social possível, além do melhor modelo de administração”, salienta o gestor. Para o gerente de acompanhamento do BNDES, Marcelo Goldeinstein, a visita foi satisfatória, frente ao avanço da obra, que agora recebe os acabamentos de pisos, forros, acessibilidade e pintura. “O BNDES está muito satisfeito em encontrar as obras nesse estágio e, ao mesmo tempo, apreensivo com a atuação das demais forças da cidade de Ouro Preto, tanto da administração municipal quanto da sociedade civil, no sentido de estabelecer um plano de uso absolutamente preciso para ocupar a casa. A gente espera que, com a finalização das obras em março, [essa casa] possa ser ocupada ainda no primeiro semestre de 2017. Estamos à disposição para contribuir da forma que pudermos”, completa Goldeinstein. O Paço da Misericórdia – Centro de Artes e Fazeres de Ouro Preto, será atrativo turístico da cidade, proporcionando a geração de cerca de 300 postos de trabalho, ao mesmo tempo em que divulga e mantém vivo o artesanato local, tanto nos boxes de comercialização quanto nas salas de oficinas. O projeto também contempla uma galeria, um restaurante, um anfiteatro e um estacionamento para cerca de 60 veículos, tudo restaurado e com acessibilidade garantida. Plano de Implantação será desafio para Prefeitura Desde julho de 2016, o projeto de lei de formação de um Conselho de Gestão do Paço, que vai ser formado por dez cadeiras, sendo cinco do governo e cinco da sociedade civil, está na Câmara Municipal para ser aprovado. Sem a aprovação do projeto de lei, é impossível elaborar o plano de implantação, que vai desde um diagnóstico do artesanato local até a questão da ocupação de cada box expositor, além de vários outros aspectos administrativos. Fotos e texto: Assessoria de Comunicação ADOP
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