Após Assembleia Geral, o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) informou, na tarde de quarta-feira (05/02), que foi deflagrada greve por tempo indeterminado em toda a rede estadual, a partir de segunda (11/02).
Reivindicações
A categoria reivindica propostas de pagamento do Piso Salarial Profissional Nacional, direito respaldado pela Lei Estadual 21.710/2015 e pela Lei Federal 11.738/2008, bem como o cumprimento estrito do repasse de 25% da receita corrente líquida do Estado para a Educação, o que de acordo com a entidade, não foi executado no ano passado pelo governo Zema.
Também faz parte da luta, a quitação do 13º salário de 2019, a interrupção de políticas que dificultam o acesso à Educação, como sistema de pré-matrículas online, Plano de Atendimento, fusão de turmas, demora na publicação das remoções e resolução de designação.
Ainda de acordo com informações publicadas no site oficial da entidade, foi votado e aprovado o seguinte calendário de lutas:
Dia 6 e 7/2 – Rodas de conversa sobre a conjuntura enfrentada pela Educação mineira e visitas às escolas;
Dia 10/2 – Conversas com pais e estudantes nas escolas.
Dia 11/2 – Início da greve por tempo indeterminado.
Dia 12 e 13/2 – Mobilização nas escolas e realização de assembleias locais e regionais.
Dia 14/2 – Realização de Assembleia Estadual.
Outras lutas
– Moção de Repúdio ao reitor da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), que processa estudantes e professores por se manifestaram em defesa da educação democrática.
– Moção de apoio e solidariedade à greve dos petroleiros e petroleiras em todo o país.
O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) ressaltou também que a apresentação de propostas de reajustes salariais a apenas um setor do funcionalismo “só demonstra o desprezo que o governo estadual tem pela Educação, sendo urgente uma resposta concreta contra tal postura”.

Ouro Preto
O Sind-UTE/Ouro Preto convida pais, estudantes, professores, trabalhadores da educação e comunidade em geral, para reunião na próxima segunda-feira (11/02), às 17h, no CESFO (bairro Pilar, em frente à Igreja do Pilar), onde também será discutida a Greve Geral da Educação.
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