A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informa que, hoje (20/1), em continuidade às investigações relacionadas à contaminação das cervejas, quatro testemunhas prestaram depoimentos na 4ª Delegacia de Polícia Civil Barreiro, localizada no bairro Estoril, região Oeste da capital.
São familiares das vítimas – algumas hospitalizadas e uma falecida. O objetivo é entender sobre os acontecimentos que antecederam à intoxicação.
O delegado Flávio Grossi, que preside o inquérito, encaminhou à Justiça, o pedido para a exumação do corpo da mulher que teria sido a primeira vítima fatal da intoxicação. Ela faleceu no dia 28/12, antes da detecção de dietilenoglicol em amostras de cervejas recolhidas das casas de pessoas que apresentaram os sintomas da síndrome nefroneural, e analisadas no Instituto de Criminalística.
Hoje, outras equipes da Polícia Civil estiveram na cervejaria para sanar dúvidas acerca da linha de produção. Mais amostras de cervejas foram recolhidas. Insta ressaltar que a empresa cooperou com os trabalhos, como tem sido desde o início das investigações.
Paralelamente, as amostras recolhidas na semana passada, tanto da cervejaria, quanto da empresa química que vendia o monoetilenoglicol, continuam sendo analisadas pelas equipes de peritos do Instituto de Criminalística (IC), de forma criteriosa.
Ainda não há previsão para a conclusão dos laudos.
Sobre a possibilidade de novas vítimas: o cidadão que tenha consumido o produto e se sinta prejudicado com a ingestão da bebida pode registrar um boletim de ocorrência em qualquer unidade policial. Esse registro será apurado durante o trabalho investigativo, bem como verificada a viabilidade de inclusão de eventual vitima no inquérito policial.
Estão previstos novos depoimentos, para esta semana, de mais familiares de vítimas.
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