Leia “500 dias”, por Sarah Tempesta, na coluna Reverso do Óbvio

Home » Leia “500 dias”, por Sarah Tempesta, na coluna Reverso do Óbvio
Por João Paulo Silva Publicado em 03/01/2020, 21:12 - Atualizado em 03/01/2020, 21:58
Sarah Tempesta é bióloga, colunista no site Global Sustentável e está sempre em busca do reverso do óbvio. Siga no Google News

"500 dias", "500 Days of Summer" (500 Dias com Summer), é um filme Americano de drama e comédia romântica de 2009, foi escrito por Scott Neustadter e Michel Weber, dirigido por Marc Webb, estrelado por Joseph Gordon Levitt e Zooey Deschanel. O filme tem uma estrutura de narrativa não- linear, a história é baseada em seu protagonista masculino e seu olhar memorável de um relacionamento fracassado...

500 dias, não é o tipo de filme comercial, não é um filme estampado em canecas ou em camisetas.

500 dias, também não é um “Cult” movie!

500 dias, é um filme sobre gurias e suas escolhas, é sempre bom revê-lo, mesmo tendo sido realizado em 2009, é um filme atemporal.

A trilha sonora é impecável, pra quem gosta de boa música, a fotografia espetacular e as atuações são quase viscerais se não fosse a doçura da narrativa da personagem descrevendo o quanto importante foi “guardar” seus 500 dias de amor com a personagem, a menina divertida e imprevisível, Summer! 

Summer, é maravilhosa, é engraçada, irônica e segura, e o que mais nos faz prestar atenção no roteiro do filme, é que Summer deixa muito claro e é de uma forma muito confortável, que ela se coloca: Olha, eu nesse momento gosto de você, nesse momento, mas eu quero outros momentos para a minha vida, não que você não seja especial mas é a minha vida!

As mulheres são sempre muito delicadas, até mesmo quando se colocam em um perfil de relacionamento “low profile”, as mulheres já sabem o que querem e quando querem, e o querer perpassa a urgência de viver a sua individualidade, escolhas, prioridades e afetos.

Os anos 2000, iniciou a mudança de comportamento feminino, as escolhas no mercado de trabalho (contribuição esta oriunda do maior número de mulheres nas Universidades), as escolhas do propósito de vida, maternidade, relacionamentos afetivos e familiares e a construção da independência financeira. A partir de agora as mulheres estão vencendo. São livres.

E a liberdade não se restringe à 500 dias, a liberdade é para toda a vida!       

Deixar Um Comentário