‘Quando uma pessoa boa parte’, na Coluna ‘Valdete Braga’

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Por JornalVozAtiva.com Publicado em 25/10/2017, 15:22 - Atualizado em 22/02/2021, 15:28
Uma pessoa muito especial partiu para o Plano Superior. Por incrível que pareça, eu estava em uma festa, quando recebemos a notícia. Não o via há um bom tempo, mas sua passagem pela minha vida foi tão marcante, que ao saber de sua partida, senti-me como se tivesse conversado com ele ontem. A vida é assim. Muitas pessoas cruzam o nosso caminho, e algumas nos marcam mais, seja positiva ou negativamente. O mal nos marca, mas o bem marca muito mais. Quando alguém nos faz mal, a gente sofre por um tempo (ou não), depois supera e segue em frente, deixando o mal no passado. Com o bem é diferente. Não importam os anos, quem nos marca positivamente permanece conosco pela vida afora. E quando esta pessoa parte, a gente sofre, mas sente também uma grande paz, porque sabe que ela continuará viva em nós, pelo bem que nos fez. Pensando nele, e na ironia de ter recebido notícia tão triste em uma festa, não posso deixar de fazer uma reflexão sobre aquilo que fazemos em nossa breve passagem pelo Planeta. Sou uma pessoa feliz, privilegiada pelo Universo, porque, em minha vida, o mal é tão inferior ao bem! Ninguém consegue, em sã consciência, agradar a todos, e quem diz o contrário é, ou muito ingênuo, ou muito falso. Nossa natureza humana nos faz imperfeitos, e como seres imperfeitos, agradamos aqui, desagradamos ali, o que realmente importa é reconhecermos esta imperfeição e tentarmos melhorar a cada dia. A vida ensina, e para aprender, temos que abrir a mente e o coração. Do contrário, seguiremos batendo cabeça, insistindo no erro e sofrendo, muitas vezes, pelo que já passou. Graças a Deus, poucos me fizeram (ou tentaram fazer) mal até aqui, e muitos, mas muitos mesmo, entre eles este meu amigo que partiu, me fizeram bem. A receita é simples: damos o que recebemos. Depende exclusivamente de nós atrairmos o mal ou o bem em nossa vida. Longe de mim a pretensão da perfeição, pobre de quem a tem. Tento, como a maioria de nós, pobres mortais, acertar, sem ser santa, mas sem ser boba, também. Assim me encontram os que entram em minha vida, para fazer o bem ou o mal. O mal, eu ignoro, e o bem... a este eu me agarro, procuro manter, seguro com as duas mãos e nunca me esqueço. Por isso, quando uma pessoa boa parte, eu fico muito triste, mas me apego mais ainda ao bem que ela me fez, para que, em sua nova morada, receba vibrações boas. Afinal, damos o que recebemos e recebemos o que damos.

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