Na Coluna Contra o Vento “Galo 2016, o Futuro Campeão de Tudo”

Por Tino Ansaloni Publicado em 01/02/2016, 18:53 - Atualizado em 01/02/2016, 19:15

Por Brunello Amorim Graduando do Curso de Jornalismo da UFOP" - Universidade Federal de Ouro Preto Eis que começa oficialmente a temporada do futebol brasileiro. Hora de voltarmos a sofrer, entender, analisar, criticar, choramingar, vibrar, comemorar... Enfim, há muitas ações possíveis para nós, amantes do futebol. Mais ainda para nós, torcedores apaixonados pelo Galo. E nestes primeiros meses do ano, 2016 dá indícios de que teremos mais uma temporada que nosso time estará entre os primeiros de todas as competições. O Galo, que não perde tempo, tratou de ganhar o primeiro título ainda na pré-temporada. Campeão da Flórida Cup, goleando o Shalcke 04 e exorcizando um demônio do ano passado, o Corinthians. Título é título, meu amigo. Atleticano comemora até final de campeonato de bocha, se nela tiver alguém honrando nossas cores. Além do mais, antes uma pré-temporada internacional valorizando a nossa marca no cenário mundial, do que ficar em Minas Gerais perdendo para o Vila Nova-MG. Contudo, Diego Aguirre ainda terá muito o que fazer para termos um time equilibrado. Equilíbrio. É o que faltou no time do Atlético vice-campeão brasileiro do ano passado. Equilíbrio tático e emocional. O professor uruguaio sabe disso e já mostra um time menos maluco no modo de atacar, mas com o mesmo ímpeto e garra, sempre embalado pelo “eu acredito”. Além disso, faltou um elenco competitivo. O Galo de 2015 não tinha jogadores no banco que poderiam mudar os rumos do jogo, quando a vitória não vinha. Este problema a diretoria do Galo tratou de resolver. A base do time titular foi mantida, mesmo com as vendas de Jemerson e Giovanni Augusto, temos o elenco mais competitivo do Brasil. É certo que Jemerson fará uma grande falta, não é atoa que foi uma das maiores transferências de zagueiro brasileiro para a Europa. Mas ainda sim, temos um zagueiro da seleção equatoriana, Erazo, que chegou junto com seu compatriota Cazares, também da seleção e, também, o já titular Hyuri como ponta de lança. Nepomuceno, nosso presidente, corre em buscas de mais reforços, já que estima-se que entraram R$ 50 milhões de reais com as vendas. Sabendo das dificuldades do mercado, podemos recorrer à nossa base. Aguirre tem fama de gostar de lançar garotos da base em seus times. Até o momento, Lucas Cândido e Dodô entraram em todos os jogos do Galo. Preciosidades brutas que ainda precisam ser lapidadas. E serão. Dodô, por exemplo, precisa ser mais objetivo, como foi ontem quando entrou no segundo tempo, na vitória magra em cima do Uberlândia. Uma bola na trave e boas jogadas de infiltração. O jovem não perde em nada em qualidade para o agora corinthiano Giovanni Augusto. Posto tudo isso, o que nos interessa é a Libertadores. Já que somos o único time mineiro na competição sul-americana, honraremos o nome de Minas Gerais no cenário esportivo mundial. Façamos o Campeonato Mineiro e a Primeira Liga como preparação para o ano. Dois grandes laboratórios que valem título. Jogaremos para ganhar todos. Torceremos para ganhar todos. Se quando se ganha três títulos é tríplice coroa, como chamamos quando se ganha 7 títulos na mesma temporada?