Na Coluna Arquibancada Celeste: “E se a temporada começasse agora?”

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Por Tino Ansaloni Publicado em 17/11/2015, 18:43 - Atualizado em 17/11/2015, 18:43
Allan Almeida Jornalista Especialista em Comunicação estratégica e branding Assessor de Comunicação – Cooperouro Primeiramente, gostaria de pedir desculpas aos leitores, que vêm acompanhando meu trabalho no Jornal Voz Ativa, pela ausência nas duas últimas semanas. Algumas questões pessoais me levaram a ficar ausente. Prometo estar mais conectado para as próximas edições. Escrever para uma coluna semanal requer muita inspiração. É preciso ter domínio do assunto, estar entrosado com o cotidiano, ser criativo e habilidoso com as palavras. O começo pode ser difícil, é normal. Porém quanto mais rápido obtivermos o entrosamento das palavras, melhor será. A metalinguagem acima descreve o fundamental para um time ter sucesso em qualquer competição. Isso é o que faltou em mais da metade da temporada 2015 para o Cruzeiro. O time demorou a engrenar. Culpo quase inteiramente o presidente Gilvan de Pinho Tavares por isso. Se não fosse sua teimosia no início do ano, transformando um departamento de futebol tão vitorioso em um espaço quase amador, não passaríamos por tantas dificuldades. No parágrafo anterior, introduzi a teoria do “e se...”. E se tivéssemos mudado de técnico logo nos primeiros sinais de deficiência, ainda no Mineiro? E se tivéssemos sido mais pacientes com Marcelo Oliveira, dado a ele o suporte necessário para articular uma boa equipe? E se tivéssemos contratado um Diretor de Futebol antenado à realidade do mercado desde o início do ano? E se, e se... Ao invés de lamentarmos, vamos olhar para frente. Em 2002, o Cruzeiro passou por grandes dificuldades na temporada, fugindo da parte de baixo da tabela do Brasilerão. A chegada de Vanderlei Luxemburgo e o início de um projeto vitorioso não vieram a tempo de a equipe entrar nas Quartas de Final do Brasileirão de 2002, mas serviram de base para um 2003 encantador. Ainda tenho uma pequena esperança que 2015 traga bons frutos ao Cruzeiro. A arrancada celeste nessa reta final da competição não é individualmente suficiente para alcançamos uma vaga na Libertadores de 2016. Mas, nada é impossível quando se trata do maior de Minas. E mesmo que as circunstâncias nos deixem de fora da maior competição das Américas, visualizo um 2016 bem melhor. A nova filosofia de trabalho implantada por Mano Menezes e os projetos da oxigenada diretoria, composta por Bruno Vicintin e Thiago Scuro trarão bons frutos em 2016. E se não for igual a 2003, pelo menos tenho fé que será bem melhor do que 2015.

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