Leia “Domingo de Grandes Emoções” na Coluna Arquibancada Celeste com Allan Almeida

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Por Tino Ansaloni Publicado em 19/10/2015, 19:03 - Atualizado em 19/10/2015, 19:46
Allan Almeida Jornalista Especialista em Comunicação estratégica e branding Assessor de Comunicação – Cooperouro Cruzeiro X Quem mesmo? O título não é um menosprezo ao time do Fluminense. Quem viu a partida, constatou que apenas o time celeste jogou de fato. O Fluminense deixou de lado o Brasileirão para focar-se na semifinal da Copa do Brasil. A raposa, que não tem nada a ver com as escolhas do adversário, aproveitou e fez o dever de casa. A China Azul fez sua parte e empurrou o time em campo. O horário de verão não atrapalhou os atletas celestes, tampouco sua imensa torcida, que fez bonito no Gigante da Pampulha. Mais três pontos na tabela do Brasileirão. E o que antes era uma luta contra da degola, virou uma esperançazinha em alçar as quatro primeiras posições. Sonhar pode, não paga ingresso, nem pega fila. Bola cheia X bola furada Esse horário das 11 da manhã fez bem ao bigodudo William. Foram seis gols marcados em campo, dois contra o Fluminense e quatro contra o Figueirense. Se eu tivesse este espaço desde o início do ano, certamente em algumas das minhas colunas, falaria mal do atacante, como fiz entre amigos. Queimei minha língua com relação ao futebol do atleta. William voltou a ser decisivo em campo, como na temporada 2013. Me arrisco em cavar se estivesse em campo contra o Atlético Paranaense, sairíamos vitoriosos de Curitiba. Uma pena que não teremos mais jogos às 11 da manhã. Senão, a artilharia do Brasileirão estaria no bico, ou melhor, no bigode. Por que não? Ao contrário de William, Leandro Damião é um jogador que critico desde sua chegada à raposa. A artilharia do Campeonato Mineiro não foi parâmetro para defender seu futebol, por ser uma competição mais fraca que o Brasileirão. O técnico Mano Menezes pediu para a torcida ter paciência com o atacante, ao mesmo tempo em que o sacou do time titular. Mal sabe o treinador que nossa paciência com Damião acabou, há muito tempo. Emoção além do jogo Muito além do espetáculo proporcionado durante os 90 minutos, o gesto de carinho e solidariedade dos jogadores e da torcida celeste com o garoto Matheus Oliveira fez amolecer o coração de qualquer carrancudo. Os gritos de “Matheus guerreiro” ecoando das arquibancadas do Mineirão mostrou que o futebol é lugar de esperança, de amor e afeto. Não há rivalidade, discussões e brigas por causa da opção clubística que sobressaiam a esse momento. Assim como os mais de 38 mil presentes no estádio e aos milhões de cruzeirenses pelo planeta azul, estou na torcida pela vitória do pequeno Matheus. Que assim como todo torcedor celeste, já nasceu guerreiro.

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