Na manhã da terça-feira (14), o presidente da Câmara, Thiago Mapa (PP), os vereadores Chiquinho de Assis (PV) e José Geraldo Muniz (Zé do Binga) (PPS) visitaram o Paço da Misericórdia e acompanharam o andamento das obras. Na reunião os vereadores falaram sobre a liberação da contrapartida financeira por parte da prefeitura, para a conclusão do trabalho de restauro e modernização que teve início em 2007. Atualmente, o projeto aguarda o repasse desse recurso para que possa iniciar a terceira e última fase das obras. Caso isso não aconteça, o projeto pode perder o apoio do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A visita foi guiada pela arquiteta responsável, Deise Lustosa, da Hexágono Engenharia, e pelo gestor de Núcleo de Projetos da Agência de Desenvolvimento Econômico de Ouro Preto (ADOP) e coordenador geral de projeto, Vandeir Assis. O gestor reforçou a importância da participação da Câmara e da Secretaria de Turismo, para que seja tomada uma providência em relação ao repasse do investimento - que já tinha sido planejado - por parte da Prefeitura. “Uma obra como essa precisa da participação do executivo, do legislativo, e de outras instituições parceiras, como o próprio Iphan, que tem nos apoiado muito pela complexidade desse projeto. Essa é a ideia: reunir esforços de forma transparente para que a gente possa avançar com esse pleito”, acrescentou. Na ocasião o secretário municipal de Turismo, Indústria e Comércio, Felipe Guerra, falou sobre a importância da conclusão das obras no espaço que, além de ser engrandecer para o cenário turístico de Ouro Preto, possui um contexto histórico importantíssimo, que guarda a história dos ouro-pretanos. “Hoje pude ver que o trabalho está evoluindo. A Prefeitura tem que fazer todo o esforço possível, agora com o apoio da Câmara Municipal, para que o povo de Ouro Preto receba esse espaço o mais rápido possível. É um dever entregarmos essa obra”, concluiu. De acordo com Thiago Mapa, a Câmara fará todo o possível para que aconteça a contrapartida financeira em atraso, sendo que a perda dos recursos do BNDES será também uma grande perda para a cidade de Ouro Preto. “Essa obra vai garantir que o imóvel não se deteriore e permança não só como espaço de promoção de cultura e arte, mas como uma forma de manter preservada a história do município e de Minas Gerais”, ressaltou. O Centro de Artes e Fazeres de Ouro Preto irá contar com lojas, estandes, restaurante, anfiteatro, salas de oficinas, memorial, galeria de exposições e terá restaurada toda a Capela de Santana, que assim como o prédio, foi construído no século VXIII. A previsão de conclusão das obras é de cerca de 15 meses após a liberação desse repasse finenceiro por parte da prefeitura. Créditos de Foto: Nathália Souza
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