Balaio Mineiro”: Bocaiúva inaugura exposição permanente sobre a família de Henfil, Betinho e Chico Mário

Centro de Memória Casa Figueiredo Souza será lançado dia 23 de maio com mostra que une afeto, política e resistência.

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Por JornalVozAtiva.com Publicado em 09/05/2025, 16:30 - Atualizado em 09/05/2025, 16:30
Acervo de família, aniversário 80 Anos de Dona Maria, 1986 (Betinho, Chico Mário e Henfil do lado esquerdo na imagem). Siga no Google News

A cidade de Bocaiúva, no norte de Minas Gerais, será palco de um dos mais emocionantes projetos de memória do país, a exposição permanente “Balaio Mineiro – Memória de uma Família Brasileira”. O lançamento ocorre no dia 23 de maio de 2025, e é uma celebração da herança cultural, política e afetiva da família dos irmãos Henfil (Henrique de Souza Filho), Betinho (Herbert de Souza) e Chico Mário (Francisco Mário) – nomes emblemáticos da cultura e da cidadania brasileiras, filhos de Maria da Conceição.

A exposição marca a inauguração do Centro de Memória Casa Figueiredo Souza, localizado no Complexo Cultural e Turístico Estação Ferroviária de Bocaiúva, e integra a primeira edição da Mostra Estação Arte Cidadania, que segue até 25 de maio com intensa programação cultural.

A exposição “Balaio Mineiro – Memória de uma Família Brasileira” é fruto de um cuidadoso trabalho de resgate histórico e afetivo, e é inspirada no livro homônimo de Wanda Figueiredo, uma das filhas de Dona Maria. Com 672 páginas, a obra mergulha nas experiências da família Figueiredo Souza, entrelaçando relatos íntimos, documentos e lembranças que atravessam os grandes eventos da história brasileira do século XX, como o golpe de 1964, o exílio, anistia, a redemocratização, a epidemia da Aids e a campanha contra a fome.

A narrativa revela não apenas os feitos dos irmãos Henfil, Betinho e Chico Mário, mas também destaca a importância das mulheres da família, que sustentaram pilares e esculpiram os alicerces dos valores que caracterizam essa história. Também é inspiração para o projeto o livro “A Lista de Alice”, onde Betinho relembra a cidade da sua infância, e traz o conceito da Pequena e Grande Bocaiúva: “o fato é que onde exista uma pessoa nascida em Bocaiúva, define-se uma extensão territorial para além das fronteiras do município”.

A exposição, idealizada por Regina Souza, neta de Dona Maria, nasce do acervo afetivo das mulheres da família, composto por cartas, fotos, documentos e objetos guardados por décadas. Regina, cantora, compositora, atriz e produtora, descreve a exposição como um reencontro da memória com o presente, um museu de afeto e um gesto político. “Esta casa é mais do que um espaço expositivo — É a história de uma, das muitas famílias brasileiras, que lutaram e ainda lutam pela liberdade, democracia e justiça social no país”, afirma ela.

O Espaço Onde Vive a Memória

A Casa Figueiredo Souza, local que abriga a exposição, é uma casa anexa ao Complexo da Estação e foi cedida e restaurada pela Prefeitura Municipal. A expografia, criada por Clarissa Neves e Paulo Waisberg, partiu da ideia de Regina, coordenadora do projeto e curadora da exposição, com a colaboração de Yuri Ricardo, co-curador, e pesquisa história de Regina, Yuri e Patrícia Lucchesi, e organiza-se em cinco salas/núcleos temáticos que conduzem o visitante por uma experiência sensorial e afetiva. Em “Pequena Bocaiúva”, as raízes da família Figueiredo Souza são recriadas por meio de elementos simbólicos que evocam memória e afeto: cortinas feitas de sacos de arroz, um ferro de brasa e outros objetos que remetem ao encontro entre Maria da Conceição Figueiredo e Henrique José de Souza, na Bocaiúva de 1923.

A ambientação inclui ainda uma árvore genealógica, fotos e expositores que traçam a trajetória da família. A metáfora do “Ouro do Cerrado” — nome dado ao pequi, fruto típico do Norte de Minas e querido por gerações da família — traduz a riqueza cultural e afetiva que brota dessa história. Em Três Irmãos de Sangue”, totens biográficos narram as trajetórias marcantes de Henfil, Betinho e Chico Mário. A sala retrata também a ditadura militar no Brasil, o exílio, anistia e o movimento Diretas Já . O Cine Glória” homenageia o antigo cinema mudo de Bocaiúva, que teve como um dos fundadores o patriarca da família, Seu Henrique, com exibição do documentário Três Irmãos de Sangue e filmes sobre a família.

Em Cinco Filhas de Maria”, a força feminina é celebrada com armários dedicados a cada uma das filhas da matriarca, onde estão inscritos os nomes das filhas de Dona Maria, uma síntese de suas trajetórias, reafirmando as mulheres como a força inspiradora e formadora daquela casa. Na parede, a frase: “quem tem mãe, não tem medo”, que Henfil dizia no programa que fazia, o TV Homem, veiculado pela TV Globo na década de 80. Mãe Coragem” apresenta o afeto e o trabalho de Dona Maria, em um ambiente íntimo e simbólico.

Ali, um fogão a lenha e prateleiras que são ocupadas por potes de vidro iluminados com retratos. No fundo da parede, a receita do tradicional biscoito de farinha de Dona Maria — citado em várias cartas trocadas entre os familiares como símbolo de saudade e união — divide espaço com uma carta manuscrita de Betinho. “Essa cozinha representa a memória da comida e das conversas em volta da mesa, tão comuns na nossa história. E o biscoito de farinha, que é feito com polvilho e cará, é praticamente um personagem, um elo entre a Vovó, seus filhos e filhas”, conta Regina.

Essa exposição é também um grito contra o esquecimento, reforça a idealizadora. No livro, Wanda alerta sobre a invisibilidade das mulheres na própria história familiar: “Onde ficávamos nós, as irmãs dos famosos? Em lugar nenhum. Solenemente ignoradas. E, no entanto, as mulheres sempre haviam segurado a barra da família”. É com esse olhar que Regina constrói a exposição. “As mulheres tiveram um papel importantíssimo na história da família, a começar com a minha avó, que decidiu sair do interior de Minas, contra a vontade do meu avô, para que as filhas e filhos pudessem estudar, e os filhos, hemofílicos, pudessem ter os cuidados de saúde necessários, numa época em que não se tinha muita informação sobre essa doença. É importante que o nome de cada uma delas seja reconhecido na trama desse balaio.

Três Irmãos de Sangue”: o legado político, artístico e humano de Henfil, Betinho e Chico Mário

Henrique de Souza Filho, o Henfil, destacou-se como um dos mais influentes cartunistas brasileiros, utilizando o humor como ferramenta de crítica política, inclusive durante o regime militar. Jornalista, escritor, colaborador do jornal "O Pasquim", criou personagens emblemáticos como os fradinhos Baixim e Cumprido, a turma da Caatinga, com a Graúna, Bode Francisco Orelana, o Capitão Zeferino a Onça Glorinha, o Orelhão, Ubaldo o Paranóico e os personagens que representavam as torcidas de futebol, entre eles o Urubu, Bacalhau e Pó-de-Arroz.

Herbert de Souza, conhecido como Betinho, foi um sociólogo e ativista que se destacou por sua luta contra a fome e a miséria no Brasil. Foi um dos fundadores da AP (Ação Popular), militante da JUC, exilado político e virou símbolo da anistia, através da música “O bêbado e a equilibrista”, de João Bosco e Aldir Blanc, com o verso: “Meu Brasil, que sonha, com a volta do irmão do Henfil, com tanta gente que partiu, num rabo de foguete”. Na volta do exílio, fundou o Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) em 1980 e liderou várias campanhas. A "Ação da Cidadania contra a Fome, a Miséria e pela Vida", criada por ele na década de 1990, segue mobilizando a sociedade civil em prol da justiça social. Também criou a ABIA, a Associação Brasileira Interdisciplinar de AIDS, que atuou para que houvesse o controle dos bancos de sangue no país.

Francisco Mário, conhecido Chico Mário, foi um compositor e violonista que contribuiu significativamente para a música brasileira. Iniciou seus estudos musicais aos cinco anos e, ao longo de sua carreira, lançou cinco discos autorais, ganhou o Prêmio Chiquinha Gonzaga de melhor disco instrumental com “Conversa de Cordas, Couros, Palhetas e Metais. Chico Mário foi um dos precursores da música independente no Brasil, e numa época em que o mercado da música era dominado pelas grandes gravadoras multinacionais, utilizou a venda antecipada para produzir seus álbuns, como o "Revolta dos Palhaços" em 1980. Ele também desenvolveu o "Método Musical por Cores para Crianças", uma abordagem inovadora para o ensino musical para a época, que depois foi utilizado por grandes marcas de brinquedos.

Os três irmãos, todos hemofílicos, contraíram o vírus HIV em transfusões de sangue e faleceram em decorrência da AIDS: Henfil em 1988, Chico Mário no mesmo ano e Betinho em 1997. Suas trajetórias, marcadas por talento, coragem e compromisso social, continuam a inspirar gerações.

As Mulheres do Balaio: As Guardiãs Invisíveis da Memória Brasileira

Na história da família Figueiredo Souza, as mulheres desempenharam papéis fundamentais que, embora muitas vezes eclipsados pela fama de seus irmãos, foram essenciais para a formação dos valores humanitários e culturais que marcaram a trajetória familiar.

Zilah, foi militante ativa da Ação Católica, e a responsável por levar Betinho para o movimento que influenciou sua formação política. Participou da Pastoral de Direitos Humanos da Igreja do Carmo, em Belo Horizonte, da frente de Defesa da dos Direitos da Criança de do Adolescente e do Movimento Feminino da Anistia Internacional. Zilah dá nome a importantes espaços em Belo Horizonte, em reconhecimento à sua atuação na defesa dos direitos humanos: o Conjunto Zilah Spósito, no bairro Jacqueline, o Centro de Defesa da Criança e do Adolescente Zilah Spósito, localizado na Igreja do Carmo, e a Rua Zilah Spósito, na região Norte da capital.

Filomena, carinhosamente chamada de Filó, dedicou-se à fotografia, registrando momentos íntimos e cotidianos que hoje são preciosos documentos históricos da vida familiar. Foi revisora do livro “Balaio Mineiro” e atualmente dedica-se ao cuidado da irmã mais velha, Maria Cândida, com 99 anos. Tanda, como é chamada, teve atuação destacada na área social e comunitária. Foi coordenadora de pastorais e do Comitê da Ação da Cidadania da Igreja do Carmo, em Belo Horizonte.

Wanda Figueiredo, jornalista, assistente social e escritora, destacou-se como uma das precursoras da crônica autobiográfica no Brasil, utilizando sua escrita sem pontuação, que causou grande reboliço na literatura, na década de 70, com seus livros Aqui São Paulo, Aqui Rio e Aqui Canoa Quebrada. Para narrar a história da família em seu livro “Balaio Mineiro — Memória de uma Família Brasileira”, Wanda assumiu o tom de uma narrativa documental e poética.

Maria da Glória, conhecida como Glorinha, possui uma formação diversa, em cursos como sociologia, história, moda, turismo e hoje, aos 85 anos, formou-se em direito. Atua como voluntária em diversos movimentos, principalmente na Ação da Cidadania Contra a Miséria e Pela Vida.

Por trás de toda essa história, a matriarca, Maria da Conceição Figueiredo Souza, que com sua força, cuidado e dedicação sustentou a família e transmitiu valores que seriam fundamentais para a formação ética de seus filhos e filhas. A exposição “Balaio Mineiro” reconhece e celebra essas mulheres como pilares da memória e da identidade brasileira, destacando suas contribuições muitas vezes esquecidas na história oficial. Maria completaria 119 anos exatamente na data de estreia da exposição, 23 de maio. O gesto é mais que simbólico — é a consagração de uma história que atravessa o século XX e que ajudou a escrever páginas essenciais da democracia, da cultura e da cidadania brasileiras.

Bocaiúva em Cena: Uma estação para artes, ideias e transformação social

Durante os dias da Mostra Estação Arte Cidadania, o Complexo da Estação Ferroviária de Bocaiúva também será tomado por uma programação cultural diversa, com oficinas, shows, teatro, exibições de filmes, a instalação da Livraria da Estação e Feira Artesanato e Gastronomia.

Chico Pelúcio (Grupo Galpão - BH) ministrará oficina sobre jogo cênico; Márcia Charnizon (BH) falará sobre fotografia e redes sociais; e Marcos Souza (RJ), filho de Chico Mário, conduzirá uma oficina de trilha sonora para audiovisual. O Cine Glória, instalado na própria casa da família, irá exibir filmes como “Três Irmãos de Sangue” e a “A Zeropeia”, entre outros. Patrícia Lucchesi e Tiago Teixeira, doutora e doutor em Filosofia, farão uma palestra inspirada no livro “Ética e Cidadania”, de Betinho. Regina Souza, Maria da Glória, Filomena, Marcos Souza e Ivan Souza fazem uma roda de conversa sobre o livro Balaio Mineiro e histórias da família. Na música, show “Laura Catarina Canta Vander Lee” (BH) e “A outra banda da lua” e “Samba na Origem” com Jukita Queiroz, ambos de Montes Claros/MG. No teatro o Grupo Cantaqui Contaculá fará a estreia do espetáculo infantil “A Zeropeia”, inspirado no texto de Herbert de Souza, e Cia. de Cá apresenta o espetáculo “Vivenças”, os dois grupos de Montes Claros. Haverá também apresentações de música e dança do Ponto de Cultura de Bocaiúva, Acomsol. E para a abertura do evento, o “Terno de Catopê Nossa Senhora do Rosário” e o grupo “Amigos em Seresta”, ambos de Bocaiúva.

“Esse centro de memória é o intercâmbio da Pequena Bocaiúva com a Grande Bocaiúva, e é também uma casa com um coração aberto, um convite para todos que querem fazer da memória um caminho para a cidadania”, afirma Regina.

Mais do que uma homenagem, “Balaio Mineiro” é um dispositivo de educação, identidade e transformação social. É um convite à reflexão sobre a memória como prática viva e política. Assim como existe a Casa de Juscelino em Diamantina, o Museu Casa Guimarães Rosa em Cordisburgo e a Casa de Drummond em Itabira, Bocaiúva agora também entra no mapa nacional da cultura com o Centro de Memória Casa Figueiredo Souza.

A exposição “Balaio Mineiro – Memória de uma Família Brasileira” estará aberta para visitação com entrada gratuita a partir do dia 23 de maio, data de sua inauguração oficial em Bocaiúva. Após esse lançamento, a Casa Figueiredo Souza funcionará como um espaço de memória viva, com uma programação contínua que irá incluir oficinas, encontros literários, apresentações artísticas e atividades educativas, reforçando seu papel como um centro cultural permanente e pulsante no norte de Minas Gerais.

Programação 23, 24 e 25 de Maio 2025

Dia 23/05 (Sexta-feira)

19h - Apresentação do Terno dos Catopês Nossa Senhora do Rosário e São Benedito (Bocaiúva/MG).

20h - Solenidade de abertura da Mostra Estação Arte Cidadania de Bocaiúva com inauguração do Centro de Memória Casa Figueiredo Souza e a exposição “Balaio Mineiro, memória de uma família brasileira”.

21h - Apresentação do Grupo Amigos em Seresta (Bocaiúva/MG).

Abertura da Livraria da Estação:

Um espaço dedicado à produção literária da família Figueiredo Souza. Em destaque, o livro Balaio Mineiro — Memória de uma Família Brasileira, de Wanda Figueiredo; o recém-lançado Autista aos 54, de Lufa (Luiz Fernando Souza Spósito, sobrinho de Wanda); Atrás do Biombo — Conversando com Chico Mário, de Nívia Souza, viúva do compositor Francisco Mário; além de títulos de Henfil e publicações da Ação da Cidadania.

Abertura da Feira de Artesanato e Gastronomia:

Reunindo expositores locais, a feira promove a economia criativa e valoriza as tradições da região.

Dia 24/05 (Sábado)

9h às 12h - Oficina: Retratando quem? Pensamento e criação de imagens nas mídias sociais– Com a fotógrafa Márcia Charnizon (Belo Horizonte/MG).

9h às 12h - Oficina: A música como linguagem audiovisual – Com Marcos Souza, compositor de trilha sonora para cinema (Rio de Janeiro/RJ).

13h às 16h - Oficina: O jogo como fundamento – Com Chico Pelúcio, ator, diretor e um dos fundadores do Grupo Galpão (Belo Horizonte/MG).

16h - Palestra: Ética e Cidadania – um diálogo com Betinho, com Patrícia Lucchesi, doutora em Filosofia Antiga pela UFMG e Thiago Teixeira, doutor em Filosofia pela PUC Minas (BH). Inspirada no livro Ética e Cidadania, do sociólogo Herbert de Souza, a palestra propõe uma reflexão histórico-filosófica sobre os valores éticos e o exercício da cidadania. 

18h - Teatro infantil: Grupo Cantaqui Contaculá, com estreia do musical “A Zeropeia”, inspirado no livro de Herbert de Souza e músicas originais do CD “A Zeropeia (Montes Claros/MG).

19h - Apresentação de dança e música do Ponto de Cultura Acomsol (Bocaiúva/MG).

20h - Show: Samba na Origem, com Jukita Queiroz (Montes Claros/MG).

Exibição permanente de filmes no Cine Glória, uma das salas do Centro de Memória Casa Figueiredo Souza, entre eles, o documentário “Três Irmãos de Sangue” (direção de Angela Patrícia Reiniger) e a animação “A Zeropeia”, uma história de Herbert de Souza, o Betinho (direção de Rodrigo Ribeiro Guimarães).

Dia 25/05 (Domingo)


9h às 12h – Oficina: Retratando quem? Pensamento e criação de imagens nas mídias sociais– Com a fotógrafa Márcia Charnizon (Belo Horizonte/MG).

9h às 12h - Oficina: Trilha Sonora para audiovisual – Com o compositor Marcos Souza, (Rio de Janeiro/RJ).

13h às 16h - Oficina: Teatro, o jogo como fundamento – Com Chico Pelúcio, ator, diretor e um dos fundadores do Grupo Galpão (Belo Horizonte/MG).

17h - Roda de conversa com Regina Souza, idealizadora da Exposição Balaio Mineiro e da Mostra Estação Arte Cidadania, Maria da Glória e Filomena, filhas de Dona Maria, Marcos Souza, filho de Chico Mário e Ivan Souza, filho de Henfil.

18h - Show: Laura Catarina Canta Vander Lee (BH, MG).

19h- Teatro: Cia. de Cá com o espetáculo “Vivenças” (Montes Claros/MG).

20h– Show: A Outra Banda da Lua (Montes Claros, MG).

Cemig: a energia da cultura

A Cemig é a maior incentivadora de cultura em Minas Gerais e uma das maiores do país. Ao longo de sua história, a empresa reforça o seu compromisso em apoiar as expressões artísticas existentes no estado, de maneira a abraçar a cultura do estado em toda a sua diversidade. Além de fortalecer e potencializar as diferentes formas de produção artística, a Cemig se apresenta, também, como uma das grandes responsáveis por atuar na preservação do patrimônio material e imaterial, da memória e da identidade do povo minero. Os projetos patrocinados pela companhia, por meio de Lei Estadual e/ou Federal de Incentivo à Cultura, têm por objetivo beneficiar o maior número de pessoas, nas diferentes regiões do estado, promovendo a democratização do acesso às práticas artísticas. Assim, investir, incentivar e impulsionar o crescimento do setor cultural em Minas Gerais reflete o posicionamento da Cemig em transformar vidas com a sua energia.

SERVIÇO

Mostra Estação Arte Cidadania, de 23 a 25 de maio / Exposição Permanente “Balaio Mineiro – Memória de uma Família Brasileira”
Local: Casa Figueiredo Souza – Complexo Cultural e Turístico Estação Ferroviária, Bocaiúva (MG)
Inauguração: 23 de maio de 2025
Horário: 19h
Entrada gratuita
Instagram:
@mostra.estacaoartecidadania e @casa.figueiredosouza

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