Tratamento de esgoto: saúde, qualidade de vida e renda para a população

Construção da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Osso de Boi, na sede, deve trazer benefícios diretos para a população de Ouro Preto que passará a contar com os serviços.

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Por Saneouro Publicado em 27/11/2024, 10:16 - Atualizado em 27/11/2024, 10:20
Foto — Reprodução. Crédito — Divulgação / Saneouro. Siga no Google News

A construção da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Osso de Boi, na sede, vai trazer benefícios diretos para a população de Ouro Preto que passará a contar com os serviços. No pacote das melhorias, encontram-se mais saúde, qualidade de vida e renda para a população, além da proteção ao meio ambiente.

“Os serviços completos de esgotamento sanitário estão diretamente ligados às condições de desenvolvimento humano e econômico de uma cidade”, diz o superintendente da Saneouro, Evaristo Bellini.

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada R$ 1,00 que se investe em saneamento básico são economizados R$ 9,00 em saúde pública. Isso porque o tratamento adequado de água e esgoto evita doenças como diarreias e infecções gastrointestinais e, consequentemente, os gastos com tratamento e internações hospitalares para combater tais doenças.

Menos adoecimento e menor índice de internações hospitalares, por sua vez, contribuem diretamente para a produtividade e a renda das populações. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), presentes no Painel Saneamento Brasil, a renda média das pessoas com acesso a saneamento básico completo é hoje R$ 1.255,53 superior à de quem não conta com os serviços de tratamento de água e esgotamento sanitário. “Ou seja, quem tem saneamento básico em casa, ganha quase um salário mínimo a mais que quem não tem”, diz Evaristo Bellini.

Ele enfatiza que as crianças e adolescentes também são diretamente beneficiados. Com menor grau de adoecimento, têm maior regularidade de presença na escola e o aprendizado favorecido.

O IBGE ainda aponta que imóveis construídos em áreas atendidas por tratamento de esgoto podem valorizar até 14%, o que contribui diretamente para o crescimento econômico e a estabilidade de setores como comércio e serviços.

A ETE Osso de Boi, cujas obras devem durar 18 meses, vai tratar 100% do esgoto coletado na sede de Ouro Preto ao final de sua segunda etapa. Terá capacidade para tratar até 125 litros de esgoto por segundo e vai contribuir, ainda, para a revitalização do Ribeirão Funil. “O ribeirão receberá os efluentes totalmente tratados, sem toxinas, e isso permitirá a volta da vida aquática”, enfatiza o superintendente da Saneouro.

Tratamento de esgoto em Ouro Preto

Atualmente, apenas o distrito de São Bartolomeu conta com uma ETE. Na unidade, trata-se 0,67% de todo o esgoto coletado na cidade. Além da ETE Osso de Boi, na sede, a Saneouro trabalha no planejamento de outras estações para tratamento do esgoto dos demais 11 distritos ouro-pretanos.

A meta da empresa é cumprir o Marco Legal do Saneamento, lei editada em 2020 pelo governo federal que estabelece que até 31 de dezembro de 2033 todos os municípios brasileiros atendam pelo menos 90% de suas populações com serviços de tratamento de esgoto.

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