A Prefeitura Municipal de Ouro Preto, a Secretaria Municipal de Educação, A Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, através da Biblioteca Pública Municipal de Ouro Preto, com o apoio da Casa do Professor, Casa de Cultura Negra e do Coletivo AMEOPOEMA, convida toda à comunidade para participarem das atividades referente ao Mês da Consciência Negra, do dia 14 à 30 de novembro.
A consciência de uma pessoa negra geralmente acontece na fase adulta, após ela passar por muitos sofrimentos, de negação de negritude, cabelo, cor da pele. Compreendemos que uma Educação antirracista, que fale sobre a história afro-brasileira, contribui para, já nos primeiros anos de vida, mostrar que a população negra foi de extrema importância para acúmulo de desenvolvimento e riquezas no Brasil e no cenário cultural em relação às artes. Para os estudantes negros, uma Educação Básica antirracista traz autoestima e incentivo, e, para os brancos, consciência sobre racismo e seus impactos.
Por isso teremos uma agenda diversificada, trazendo a compreensão que todos somos iguais, independentemente da cor, raça, etnia, religião, gênero, orientação sexual, trazendo uma reflexão através de exposição, lançamento de livros, palestra, música, poesia e arte. Todos os eventos acontecerão na Biblioteca Pública Municipal de Ouro Preto. Confira a programação.
PROGRAMAÇÃO
DIA 14/11 – Quinta-feira
Horário: 19h
Abertura da Exposição e Lançamento do Livro: Ser nobre é ter identidade – Autora Alzira Agostini Haddad
Lançamento do Livro: Imprensa de Ouro Preto no Século XIX – Escritora Maria Francelina Silami Ibrahim Drummond.
Por Alzira Haddad – Ser nobre é ter identidade
O livro resume o Banco de Dados/inventário sociocultural de São João del-Rei, agora em Rede Colaborativa através do Portal São João del-Rei, Tiradentes e Ouro Preto Transparentes. Construído voluntariamente desde o ano de 2000, este Banco de Dados incluiu a meta de envolver as três cidades irmãs que possuem riquezas e vulnerabilidades semelhantes, infância compartilhada na história, confidentes e revolucionárias nas decisões político-culturais do país, museus vivos orquestrados pela linguagem dos sinos e pela arte e música barroca, impecavelmente perpetuadas por suas irmandades e corporações - agora mais interconectadas. Podendo, cada vez mais e permanentemente, inventariar e interagir os nossos conteúdos e as nossas histórias.
Este projeto-piloto registra as práticas, manifestações, lideranças, cultura, e identidade e a memória sociocultural no Banco de dados focado nas ações e na importância da conexão integrada dos esforços e das soluções locais para favorecer todo o potencial de conhecimento que é gerado, em grande parte com recursos públicos, acreditando que a implantação de inventários seguindo as orientações da Agenda 2030 da ONU é um caminho promissor. Buscando consolidar interativamente fontes de consulta de conteúdos legitimadas pela comunidade visando sempre a importância da preservação do patrimônio cultural, da paisagem urbana, da educação patrimonial e da inovação tecnológica e pedagógica via milhares de QRCodes e hiperlinks conectando, possibilitando acesso e inclusão de experiências locais/globais que se desdobram infinitamente. Esta obra contém inúmeras citações de historiadores, filósofos, pesquisadores e das Cartas Patrimoniais.
Por Maria Francelina Silami Ibrahim Drummond – Livro: Imprensa de Ouro Preto no Século XIX
Doutora em Literatura Comparada ( UFMG) e Mestre em Estudos Literários (UFMG). Professora, pesquisadora e ensaísta, é autora de vários livros, editora e organizadora. Citam-se, entre outros:
Do falar cuiabano (1978), Leitor e leitura na ficção colonial (2006), Ouro Preto, cidade em três séculos (2011), O Semeador ( 2013), A biografia de Aleijadinho e seu contexto (2014), Bernardo Guimarães cronista ( 2015), História de uma vida (2020), Crônicas e Novelas ( org.), Construção de uma causa: a Fundação Sorria ( 2023), Imprensa de Ouro Preto no século XIX.
É coeditora da Editora Liberdade, especializada em temas ouro-pretanos.
Dia 18/11 – Segunda-feira
Horário: 19h
Lançamento do Livro: Sangrando: Vozes em Todas as Direções - Um Novo Horizonte na Literatura Brasileira – Por Brisa Coelho
Por Brisa Coelho: Sangrando - Vozes em Todas as Direções - Um Novo Horizonte na Literatura Brasileira.
A literatura brasileira está prestes a ganhar uma nova dimensão com o lançamento do livro "Sangrando: Vozes em Todas as Direções", um projeto que reverbera as lutas e as vozes de uma sociedade multifacetada e será um evento que marca não apenas o início de uma nova obra literária, mas também um convite à sociedade para refletir sobre a importância da liberdade de expressão e do respeito à diversidade.
Este livro é mais do que uma coletânea de relatos; é uma afirmação da força da expressão humana e um chamado à reflexão e à mudança social.
Inspirado pelas letras marcantes de músicas icônicas, o projeto "Sangrando: Vozes em Todas as Direções" é uma homenagem às canções "Sangrando", "Grito de Alerta" e "Travessia", de renomados artistas como Gonzaguinha e Milton Nascimento. Essas músicas servem como um pano de fundo emocional e poético para a jornada literária que o livro propõe.
"Sangrando", a música que dá nome ao projeto, convoca a todos a ouvir e a entender as vozes que se entregam por meio das palavras. "Grito de Alerta" nos lembra da importância de prestar atenção às vozes que podem ser sufocadas pelo caos cotidiano. E "Travessia" nos encoraja a sonhar e a resistir, mesmo diante dos obstáculos da vida.
O livro "Sangrando: Vozes em Todas as Direções" é um espaço onde as vozes são valorizadas sem julgamento, onde a vulnerabilidade é acolhida, e onde o compartilhamento de experiências pessoais é um passo para o empoderamento e a cura. Ele emerge como um símbolo de esperança e resistência em um mundo onde muitas vezes as vozes são silenciadas. Através de histórias compartilhadas, o livro desmistifica o silêncio que frequentemente acompanha o sofrimento e oferece um espaço seguro para a expressão e a escuta. O objetivo é inspirar outras pessoas a enfrentar suas próprias lutas e a superar as barreiras que podem impedir a felicidade e a realização pessoal.
"Sangrando: Vozes em Todas as Direções" é uma celebração da coragem de contar a própria história e uma afirmação de que cada voz tem o poder de ecoar e provocar mudanças significativas. Ao ler estas páginas, os leitores são convidados a se juntar a este coral de vozes que se erguem para romper o ciclo de opressão e construir um futuro mais justo e inclusivo.
Para mais informações sobre o lançamento, aquisição antecipada do livro, entre em contato com a BC Editora, pelo telefone (31) 99840-1044 ou pelo e-mail [email protected].
Brisa Coelho é mineira de Ouro Preto/MG. Escritora, Palestrante, Mentora, Treinadora de Equipes de Alta Performance, Empresária do ramo literário. Comendadora, DhC em Educação, Doutoranda em Administração e Mestre Ciências Empresariais; Especializada em Direito Tributário e Auditoria, Contadora. Membro Fundador do NALLA; Acadêmica da AIEB, Membro Correspondente da Academia de Letras de São Pedro da Aldeia e Embaixadora Cultural Brasil – África. Ganhadora de diversas premiações literárias.
Dia 22/11 – Sexta-feira
Horário: 19h
Palestra: "Representatividade da mulher preta na Reitoria da UFOP e em outros espaços” – com Roberta Froes, eleita Vice-reitora da Universidade Federal de Ouro Preto, para o ano de 2025.
Lançamento do Livro: Eu, menina preta – Escritora: Roberta Froes
Lançamento do Livro: O Guaxinim Chinês – Escritores: Roberta Froes, Humberto Froes & Álvaro Froes-Silva.
Por Roberta Froes – Representatividade da mulher preta na Reitoria da UFOP
Roberta Froes, possui graduação em Licenciatura em Química pela Universidade Federal de Minas Gerais (2002), mestrado (2006) e doutorado em Química pela mesma instituição (2009). Realizou pós-doutorado em Química Analítica Ambiental também pela UFMG. Atualmente é professora associada da Universidade Federal de Ouro Preto. Membro do Núcleo de Estudos Afrobrasileiros e Indígenas (NEABI-UFOP). Atual diretora do Instituto de Ciências Exatas e Biológicas da Universidade Federal de Ouro Preto. Recentemente eleita Vice-reitora da mesma Instituição para mandato 2025 a 2029. Mãe de Humberto (12 anos) e Álvaro (9 anos).
Dia 23/11 – Sábado
Horário: 20h às 8h
1ª Virada Cinematográfica Independente – Coletivo AMEOPOEMA
Serão exibidos mais de 20 obras autorais
Dia 29/11 – Sexta-feira
Horário: 19h30
Lançamento do Livro: A rua me fez poeta – Escritor: Júnior Ricardo Magalhães
Por JÚNIOR RICARDO MAGALHÃES – A rua me fez poeta
Júnio Ricardo Magalhães, conhecido como JR é morador de Cachoeira do Campo é Rapper e Poeta Marginal, graduado em Ciências Política e Formação Pedagógica em História, pós-graduado em Administração Pública e Gerência de Cidades pelo Centro Educacional Uninter. JR conheceu a cultura Hip Hop em meados do ano 1994 através do elemento B.Boy, como rapper JR iniciou em 2003 Como Rapper JR tem trabalhos como as músicas Nos becos históricos nascem os protestos (solo), é Nós por Nós e No vale das sombras históricas com a banca ContrAçoite todos disponível no YouTube, também participou dos grupos Arcanjo do Rap onde começou depois passou pelo grupo Terroristas do Sistema.
Na literatura JR estreia em 2020 participando de uma campanha De Quebrada para Quebra realizada pela editora popular Venas Abierta de Belo Horizonte na antologia poética Ocio no Ofício e em 2021 volta a participar de outra antologia poética chamada Indentidade publicado pela mesma editora, tem participação em 3 edições da Revista Acre.
Dia 30/11 – Sábado
Horário: 20h
Sarau – Música, poesia, performance – Coletivo AMEOPOEMA
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