Itabirito se prepara para, mais uma vez, ser palco de uma das etapas do maior festival de jazz da América Latina, o Tudo é Jazz. Apresentado pela Gerdau, o evento homenageará Ray Charles e Pixinguinha com shows de 22 a 24 de novembro (sexta-feira a domingo), e a exposição “Ray Pixinguinha”, no período de 20 a 25 de novembro, na Praça do Centenário. A programação é toda gratuita e integrará a Semana da Consciência Negra de Itabirito.
O Tudo é Jazz, que nasceu em Ouro Preto e já está em sua 22ª edição, extrapolou fronteiras após a pandemia e chegou em Itabirito, Ouro Branco, Congonhas e Belo Horizonte, com o objetivo de democratizar o gênero musical. E, para alcançá-lo, mescla o jazz a outros estilos de músicas mais elaboradas que atraem novos públicos. “O festival promove o intercâmbio entre os mais variados estilos de jazz do Brasil e do mundo e, com o passar dos anos, veio agregando uma pluralidade sonora, sempre com o jazz como fio condutor”, comenta Rud Carvalho, diretor do Tudo é Jazz.
Neste ano, a curadoria do festival é do pianista, compositor e arranjador Gustavo Figueiredo e a direção geral do produtor cultural, Rud Carvalho, e realização da Alce – Associação Livre de Cultura e Esporte.
Em Itabirito, o Tudo é Jazz é realizado com patrocínio da Gerdau e da Cemig, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais. Possui também patrocínio da Brasilcap e do Farid Supermercados, pela Lei Rouanet e apoio da Prefeitura Municipal de Itabirito.
PROGRAMAÇÃO
Em Itabirito, o festival terá início no dia 22 de novembro (sexta-feira), às 19h30, com a apresentação do projeto “Do Barroco ao Barraco – Do apogeu do barroco aos barracos da cidade. Uma trajetória preta”. Trata-se de um fashion filme de uma coleção de moda conceitual com curta duração dirigido por Jahi Amani, com roteiro de João Paulo Sousa.
O filme apresenta uma coleção da marca “a João”, que questiona os padrões estéticos da própria moda que, na maioria das vezes, utiliza-se de tecidos luxuosos e caros para fazer suas produções, mostrando looks suntuosos e imponentes - assim como as construções dos prédios e igrejas barrocas - mas com um tecido pouco utilizado na moda. Para a criação das peças foram utilizados cobertores de pessoas em situação de rua, misturando técnicas de modelagem plana e moulage (processo de desenvolvimento de modelagem no próprio manequim a fim de criar drapeados e formas únicas), além de técnicas manuais e a utilização de aviamentos diversos para enriquecer essas peças e conseguir passar todo o refinamento presente nas construções desse período.
Encerrando a noite, às 21 horas, será a vez do “Tributo a Pixinguinha”, com Thamiris Cunha. Clarinetista e cantora de destaque em Belo Horizonte e reconhecida na música instrumental, é pioneira em grupos exclusivamente femininos, como o Abre a Roda, Mulheres no Choro, Fanfarra Feminina Sagrada Profana e edição Mulheres Sem Samba não dá. Sua marca nos palcos é a performance que explora o som e o corpo. Em 2023, estreou o show instrumental de jazz “RAÍZES”, homenageando o choro e os compositores brasileiros. Premiada no BDMG Instrumental, destacou-se como Melhor Instrumentista na 23ª edição. Em 2024, participa como cantora e clarinetista no show “Canto Negro Para Milton Nascimento”, ao lado de Luedji Luna e Sérgio Pererê, e atualmente participa como cantora na turnê de lançamento do Cd Canções de Outono de Sérgio Pererê.
No sábado, dia 23, o pontapé da programação musical será dado por Velino, um nome promissor da música brasileira, que, às 19h30, vai mostrar a sua musicalidade no segmento bedroom pop/tropical indie, passeando por estéticas urbanas trazidas do hip hop. Velino já dividiu palco com grandes nomes nacionais como Bem Gil, Moreno Veloso e Fernanda Takai e, no estúdio, assina a produção musical de todas as suas faixas, trazendo para o seu som toda a sua essência com timbres marcantes e característicos que já viraram sua assinatura.
Às 20h30, o Duo Léo e Fla traz inovação para o palco. Em cada interpretação, o Duo faz da canção uma cena, com uma estética musical malabarista. Léo e Fla apresentam sua excentricidade musical em um espetáculo que caminha por canções que datam do século passado até os dias atuais. Da MPB ao Jazz, trazem para o público arranjos autênticos, contrapontos e duetos vocais. Apresentam mashups, releituras e novas versões para canções que fazem parte da história da música.
A última apresentação da noite será o tributo “Ray Charles Forever”, com Daniel Lima Quarteto. Conhecido pela sua voz marcante e habilidade com violão e guitarra, Daniel Lima lidera a apresentação. Ao seu lado, Rodrigo Rios na bateria e direção musical, Gustavo Figueiredo, no piano, e Aloizio Horta, nos baixos acústico e elétrico, completam a formação, garantindo uma interpretação autêntica e apaixonada das obras atemporais de Ray Charles.
A seleção de músicas deste tributo destaca os hits mais vibrantes e os clássicos que definiram a carreira de Ray Charles nos primórdios da soul music. Desde os ritmos cativantes do rhythm and blues até as baladas emotivas que ecoam pela eternidade, o público será transportado para a época em que a música de Charles revolucionou o cenário musical mundial.
No último dia (24/11), o festival começa às 19 horas, com André Vitorino Quarteto, que fará uma homenagem a Pixinguinha, além de executar temas instrumentais de jazz compostos por Vitorino, músico e pianista, e por outros compositores. No quarteto, além de André, estarão Álvaro Ferreira no saxofone, Igor Xiss no baixo e Pedro Almeida na bateria.
Em seguida, às 20h30, sobe ao palco a cantora, compositora e multi-instrumentista, Carla Sceno. Nascida em Viçosa (MG) vem se destacando no cenário brasileiro com seu trabalho autoral e de intérprete, com a sua voz que passeia com maestria do R&B norte-americano ao nosso samba brasileiro. Com um timbre inconfundível, a cantora interpreta grandes clássicos do Jazz e da Black Music nacional e internacional, além de suas composições, hoje já colecionando mais de 300 obras escritas.
EXPOSIÇÃO
A cada edição, o Tudo é Jazz é ilustrado com uma exposição artística e, este ano, traz desenhos e rabiscos de autoria do artista e estilista Ronaldo Fraga, retratando os homenageados, que poderá ser visitada de 20 a 25 de novembro, na Praça do Centenário, em Itabirito. “Todas as minhas criações partem do caderno de desenho. Sou um ser analógico. Amo essa coisa do rabisco e do desenho. Desde o primeiro momento que foi proposto e aceito pela direção do Tudo é Jazz que o encontro deste ano fosse entre esses dois gênios da música internacional e brasileira, eu comecei a rabiscar e a desenhar os dois sem compromisso algum. O resultado dessa catarse estará na exposição”, comenta o artista, responsável também pela direção artística do festival, assinando a identidade visual das peças gráficas e a cenografia da exposição itinerante e dos palcos todas as cidades por onde o evento acontece.
QUEM FOI PIXINGUINHA
Alfredo da Rocha Viana Filho, mais conhecido como Pixinguinha, foi compositor, arranjador, flautista e saxofonista brasileiro. Nasceu na cidade do Rio de Janeiro (RJ) em 23 de abril de 1897 e, em 1964, no dia do seu aniversário, o governo brasileiro instituiu o “Dia Nacional do Choro” como forma de homenageá-lo. Pixinguinha é considerando uma das maiores figuras do choro e da música brasileira.
QUEM FOI RAY CHARLES
Ray Charles Robinson (1930-2004) foi um pianista, cantor e compositor norte-americano, uma das personalidades mais relevantes do soul, blues e jazz no século XX e considerado um dos cantores mais icônicos e influentes da história. Nasceu em Albany, uma pequena cidade do estado da Geórgia, nos Estados Unidos, no dia 23 de setembro de 1930, e ainda pequeno mudou-se com a família para Greennville, na Flórida. Aos sete anos, perdeu a visão.
SOBRE O TUDO É JAZZ
O Festival Internacional de Jazz de Ouro Preto - Tudo é Jazz é um evento artístico-cultural de música que, até a pandemia, acontecia anualmente, na cidade de Ouro Preto, Minas Gerais. Desde 2022, quando completou 20 anos, expandiu sua programação para Belo Horizonte e outros municípios do interior mineiro. Neste ano de 2024, serão contempladas as cidades de Congonhas, Ouro Branco, Itabirito, além de Ouro Preto e a capital do Estado.
O Festival promove intercâmbio entre os mais variados estilos de jazz do Brasil e do mundo e já trouxe para o Brasil mais de 1.600 músicos que se apresentaram em teatros, praças públicas, cortejos, workshops e pocket shows.
O Tudo é Jazz reúne a tradição e a inovação, conectando artistas de gerações e nacionalidades distintas, levando ao público o que há de mais relevante na música produzida atualmente, não apenas no Brasil, mas também em outras partes do mundo. O urbano, o clássico e o contemporâneo se encontram neste espaço marcado pela pluralidade sonora onde o jazz é o fio condutor.
Mais informações no site: www.tudoejazz.com
Instagram: @tudoejazz
SOBRE A GERDAU
Com 123 anos de história, a Gerdau é a maior empresa brasileira produtora de aço e uma das principais fornecedoras de aços longos nas Américas e de aços especiais no mundo. No Brasil, também produz aços planos, além de minério de ferro para consumo próprio. Além disso, possui uma divisão de novos negócios, a Gerdau Next, com o objetivo de empreender em segmentos adjacentes ao aço.
Com o propósito de empoderar pessoas que constroem o futuro, a companhia está presente em vários países e conta com mais de 30 mil colaboradores diretos em todas as suas operações. Maior recicladora da América Latina, a Gerdau tem na sucata uma importante matéria-prima: 71% do aço que produz é feito a partir desse material. Todo ano, 11 milhões de toneladas de sucata são transformadas em diversos produtos de aço.
A companhia também é a maior produtora de carvão vegetal do mundo, com mais de 250 mil hectares de base florestal no estado de Minas Gerais. Como resultado de sua matriz produtiva sustentável, a Gerdau possui, atualmente, uma das menores médias de emissão de gases de efeito estufa (CO₂e), de 0,86 t de CO₂e por tonelada de aço, o que representa aproximadamente a metade da média global do setor, de 1,91 t de CO₂e por tonelada de aço (worldsteel). Para 2031, a meta da Gerdau é diminuir as emissões de carbono para 0,82 t de CO₂e por tonelada de aço. As ações da Gerdau estão listadas nas bolsas de valores de São Paulo (B3) e Iorque (NYSE).
SOBRE A CEMIG
A Cemig é a maior incentivadora da cultura em Minas Gerais e uma das maiores do país. Ao longo de sua história, a empresa reforça o seu compromisso em patrocinar as expressões artísticas existentes no estado, de maneira a abraçar e acolher a cultura mineira em toda a sua diversidade. Os projetos e atrações patrocinados pela Cemig têm o objetivo de beneficiar o maior número de pessoas, nas diferentes regiões do estado, promovendo a democratização do acesso às práticas culturais. Ao investir, incentivar e impulsionar o crescimento do setor cultural em Minas Gerais, a Cemig contribui para dar vida à arte, refletindo o posicionamento da Companhia em ser uma indutora do desenvolvimento social e econômico de Minas Gerais.
SOBRE A BRASILCAP
Desde 1995, a Brasilcap já distribuiu mais de R$ 2,5 bilhões em prêmios, que abrangem aproximadamente 700 mil títulos de capitalização contemplados. Atualmente, a Companhia conta com mais de 2,5 milhões de clientes e um portfólio diferenciado de soluções de capitalização.
Como referência de mercado, a Brasilcap entende que é seu papel transformar a realidade da sociedade. Por isso, a Companhia incentiva projetos socioambientais, educacionais e esportivos, e de desenvolvimento, divulgação e preservação da cultura brasileira, tanto por meio das leis de incentivo como de forma direta.
SOBRE O FARID SUPERMERCADOS
A história do Farid começou há 92 anos com uma pequena alfaiataria em Itabirito. Hoje, a empresa cresceu e conta com 7 lojas de Supermercados, nas cidades de Itabirito, Ouro Preto, Mariana e Congonhas, 1 Home Center e 1 Magazine, em Itabirito. O Farid Varejo se dedica a levar cada vez mais qualidade e variedade para outras cidades do estado de Minas Gerais, mantendo o compromisso de sempre oferecer o melhor aos seus clientes.
SERVIÇO: FESTIVAL TUDO É JAZZ - Itabirito
Exposição “Ray Pixinguinha” – de 20 a 25 de novembro
Local: Praça do Centenário
Programação musical
Local: Praça do Centenário
● 22/11 (Sexta-feira)
19h30 – Apresentação do curta-metragem “Do Barroco ao Barraco – Do apogeu do barroco aos barracos da cidade. Uma trajetória preta”
21h – Tributo a Pixinguinha com Thamiris Cunha e Regional do Choro
● 23/11 (Sábado)
19h30 – Velino
20h30 – Léo e Fla
22h – Ray Charles Forever - Daniel Lima Quarteto
● 24/11 (Domingo)
19h – André Vitorino Quarteto
20h30 – Carla Sceno
TODA PROGRAMAÇÃO É GRATUITA
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