Coisas do Cotidiano: Leia “Cacoetes, Modas e Memes ”, por Antoniomar Lima
Em “Coisas do Cotidiano”, o escritor, poeta e graduado em Letras pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), Antoniomar Lima, visa percorrer “esse espaço fronteiriço, entre a grandeza da história e a leveza atribuída à vida cotidiana.”
Não sei se nos outros países ocorre esse fenômeno, mas no Brasil especificamente a coisa mais fácil de ser assimilada, se assim podemos dizer, são os cacoetes, modas e os memes partindo de gente famosa que, ao chegar ao conhecimento do povo, beira o cômico.
Tais vem de encontro ao espírito criativo dos chargistas e humoristas que vivem atentos aos acontecimentos e as gafes que ocorrem cotidianamente que valem a pena serem exploradas visando o divertimento e o riso do povo que já não se surpreende com nada mais.
Ao redigir a presente crônica avulta-me o seguinte pensamento de Charles Chaplin: " A vida é uma tragédia quando vista de perto, mas uma comédia quando vista de longe."
É o que tem acontecido, as plataformas digitais não deixam nenhuma dúvida sobre isso. E nós que acompanhamos esse desenrolar pelos meios aludidos, pois as notícias chegam em tempo real – só não as antecipam; vez por outra, há uma coincidência – que espantam e que, na verdade, já estamos sendo mal-acostumados, principalmente os que vivem ávidos por notícias novas que se sucedem numa velocidade que deixam boquiabertos.
Essa semana o que deu pano pra manga foi a cadeirada desferida por José Luiz Datena em Pablo Marçal durante o debate na TV Cultura, na corrida pela prefeitura pela prefeitura de São paulo, à qual ambos postulam.
Esse episódio tomou uma tal dimensão que divide opiniões sobre a reação de Datena. Uns apoiam, outros reprovam.
Enfim, nas plataformas digitais há uma infinidade de memes sobre esse acontecimento.
Caiu na boca do povo a coisa se dissemina de uma forma avassaladora até a exaustão até o próximo acontecimento que pode ocorrer a qualquer momento.
A expectativa é que os próximos nos despertem gargalhadas e não tristezas e decepções, e que no fritar dos ovos possamos contrariar, mesmo temporariamente, a canção de Tom Jobim e Vinicius de Moraes “tristeza não tem fim, felicidade sim. ”
Laudate Dominum
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