Coisas do Cotidiano: Leia ‘O Que Um Mosquito Não Faz!’, por Antoniomar Lima

Em “Coisas do Cotidiano”, o escritor, poeta e graduado em Letras pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), Antoniomar Lima, visa percorrer “esse espaço fronteiriço, entre a grandeza da história e a leveza atribuída à vida cotidiana.”

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Por Antoniomar Lima Publicado em 01/03/2024, 14:58 - Atualizado em 01/03/2024, 14:58
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Antoniomar Lima é graduado em Letras (licenciatura em Língua Portuguesa) pela UFOP e já publicou dois livros de poesias. Crédito — Arquivo pessoal. Siga no Google News

Falta de advertências, orientações etc. e tal, sobre o desenvolvimento, a atuação e consequências da picada do mosquito da dengue (Aedes aegypti), não podemos protestar, pois estão em praticamente todos os meios modernos e possíveis de comunicação.

O que mais impressiona é que, ainda assim, os casos de dengue não param de crescer.

Não podemos esquecer que os mosquitos se desenvolvem, não na água suja - como muitos pensam -, mas na limpa. E, é justamente nessa pequena desatenção, que parece um gesto banal - que é o de não deixarmos acumular água limpa nos mais inusitados e insignificantes lugares, como, por exemplo, numa tampinha - que caímos na armadilha do mosquito.

Desatenção essa que pode causar prejuízos irrecuperáveis para a nossa saúde. Afinal de contas, somos derrubados por um animalzinho invertebrado que parece simples e inofensivo. 

Aí, como dizem comumente, 'comemos barro', pois ao subestimarmos estamos, na verdade, conspirando contra nossa própria vida e a de outrem. 

Urge empreendermos uma "força tarefa comunitária", isto é, nos unirmos nessa causa, pois quando neutralizamos algum foco, podemos dizer que, estamos "amando o próximo como a nós mesmos" como diz o livro sagrado, pois esse gesto também é um gesto de amor. 

Diferentemente de outrora, hoje em dia temos recursos para nos defendermos deste e de outros males a partir das orientações dos profissionais da saúde que continuamente vivem nos alertando.

Se sabemos como proceder e, melhor ainda, se agirmos no intento de inibir a ação do mosquito, estamos deveras contribuindo, com a consciência tranquila de que – onde estamos! - nossa parte está sendo feita.

 E, se ficarmos de braços cruzados, não adianta dizer: “O que um mosquito não faz, imagina um exército deles! ”

Laudate Dominum

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