Há ideologias para tudo que imaginamos. As ideologias em si não constituem problemas. Embora repouse no campo das ideias são necessárias para nosso uso.
O problema é quando aderem à violência, à coação e ao desrespeito contra a ordem pública. A que aludi é no sentido coletivo, principalmente, com os que nada têm a ver com isso: mulheres, crianças, velhos e doentes.
É o caso das guerras. Tudo bem que há povos que, tradicionalmente, são tidos e havidos como pacíficos, mas sabemos que todo país – mesmo que tente ocultar - trava diariamente “guerras sociais”. Isto é, os seus peculiares contratempos internos.
Mas a coisa sai do eixo quando ninguém mais se entende, quando os lados não reconhecem que numa sociedade humana os erros e acertos é que pautam, caracterizam quem realmente somos.
Na verdade, as guerras são grandes equívocos que os homens inventaram movidos por ideologias que denigrem a dignidade humana.
Parece que os homens não aprenderam patavina com as guerras do passado.
Na verdade, desde a dispersão das línguas na construção da Torre de Babel, perdemos a capacidade - se é que tivemos alguma, algum dia – de resolvermos os problemas prementes e urgentes na base do diálogo, da sensatez, mas sempre há tempo e oportunidade de corrigirmos o malfeito para que não voltem a nos assombrar como tem assombrado.
De antemão, sabemos quem sai perdendo no fritar dos ovos e o trabalho que dá a reconstrução de tudo que foi perdido e quem será punido por tanta desumanidade e falta de amor para o próximo.
Numa guerra a existência se torna uma coisa obsoleta: a vida de uma barata tem mais valor do que a de um ser humano. Triste constatação, ou repetitiva constatação.
Laudate Dominum
“Coisas do Cotidiano”
Em “Coisas do Cotidiano”, o escritor, poeta e graduando em Letras pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), Antoniomar Lima, visa percorrer “esse espaço fronteiriço, entre a grandeza da história e a leveza atribuída à vida cotidiana.”
Laudate Dominum
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