A vida é caracterizada pelo recomeço. Todos os dias, em algum lugar, de algum modo, estamos recomeçando: desafios, mudanças, etc. e tal.
Não é que estamos tratando as mesmas coisas do mesmo jeito, pois estas requerem de nós uma visão nova, atualizada para não cairmos nas trevas da mesmice que, em última instância, pode até afetar a nossa saúde.
Há recomeços que nos cobram força de vontade, de entusiasmo, fôlego novo, enfim, esperança, senão como enfrentaremos as situações imprevistas?
Carlos Drummond de Andrade disse: “somos feitos de carne e osso, mas temos que viver como se fossemos de ferro”.
Verdadeiramente, o vate mineiro tinha toda razão. Temos que viver, não de aparências - apesar de sabermos que muita gente faz isso.
Mas procurar uma maneira — cada um a seu modo, é claro! — de sermos nós mesmos em todas as situações. Isto é, conscientes que, na realidade somos seres humanos que, cotidianamente, lidamos com todas as contradições e absurdos que vêm desde o começo do mundo e ainda não aprendemos como lidar de modo definitivo e, por isso, mostram-se repetitivos, como se as repetições estivessem nos alertando que elas podem cessar quando assim decidimos, principalmente as que nos causam males.
Enfim, dias diferentes todos os dias, vêm ao nosso encontro, pedindo de cada um de nós a relevante missão de viver e enxergar as novidades que estão diante de nossos olhos ofertadas pelos céus que não se resumem pura e simplesmente as coisas materiais.
Laudate Dominum
“Coisas do Cotidiano”
Em “Coisas do Cotidiano”, o escritor, poeta e graduando em Letras pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), Antoniomar Lima, visa percorrer “esse espaço fronteiriço, entre a grandeza da história e a leveza atribuída à vida cotidiana.”
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