Já não basta a cruel pandemia passando com a sua foice e, agora, vem a Rússia armando guerra contra a Ucrânia. Não entrarei em detalhes quem é quem na história, ou mesmo quem tem razão. A única pergunta que vem à nossa mente é 'como o próprio ser humano, sem dúvidas alguma, mostra-se mais cruel do que o vírus’. Este último tem a vantagem de não ser visto, mas mesmo assim, paulatinamente, havemos de ganhar essa guerra; o primeiro tem todas as vantagens, porém, não sabe aproveitá-las. Ao contrário, prefere partir para as armas, levado pela cobiça e pelo egoísmo. Tal atitude confirma o que o filósofo Thomas Hobbes dizia: ‘o homem é o lobo do homem’.
O que encafifa as pessoas, principalmente as mais modestas, é entender como é que homens que se dizem civilizados, letrados e diabo a quatro, são os maiores causadores de guerras que redundam em genocídios?
Numa guerra todos sofrem, entretanto, quem mais sofre na carne, de forma covarde e violenta são os que não têm nada a ver com isso, que são as pessoas mais pobres e doentes, principalmente as crianças, os idosos e as mulheres.
Deveria haver uma lei universal que rezasse que quem promovesse ou quisesse participar de uma guerra fosse para um campo aberto e lá resolvesse a sua pendenga sem que houvesse prejuízos a outrem, refiro-me aos dirigentes que se escondem atrás da caneta e do papel.
Infelizmente, ainda estamos, parece, milhões de anos luz dessa utopia. O egoísmo e a ganância ecoam com mais intensidade do que o amor humanitário, do que o amor ao próximo.
A guerra sabemos é uma grande tolice, ainda mais, nos tempos modernos, onde há tantos outros problemas que assolam a humanidade...
A paz mundial está em perigo, diante de uma possível guerra nuclear que seria uma catástrofe não só para a Ucrânia, mas para o mundo. Pois, uma detonação de uma bomba nuclear paralisaria o mundo e decretaria o fim da humanidade.
Mas, não havemos de chegar a esse ponto. Essa guerra há de cessar para que o povo ucraniano e o resto do mundo voltem a respirar aliviados com esperanças em dias melhores!
As guerras anteriores parecem que ainda não foram suficientes para os dirigentes das, consideradas, grandes potências tenham, de uma vez por todas, a consciência que ela não leva a lugar nenhum, a não ser, para a confirmação de sua incapacidade de fazer desse mundo um mundo melhor para todos. É aquele velho ditado: 'rico faz guerra, mas quem morre são os pobres'.
Os pacifistas se perguntam: ‘até quando a maldade humana, a falta de amor ao próximo perdurarão?
Laudate Dominum
“Coisas do Cotidiano”
Em “Coisas do Cotidiano”, o escritor, poeta e graduando em Letras pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), Antoniomar Lima, busca percorrer “esse espaço fronteiriço, entre a grandeza da história e a leveza atribuída à vida cotidiana”
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