Leia “Seria de Bom Alvitre”, por Antoniomar Lima

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Por Antoniomar Lima Publicado em 09/02/2022, 10:57 - Atualizado em 09/02/2022, 16:40
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Antoniomar Lima é graduado em Letras (licenciatura em Língua Portuguesa) pela UFOP e já publicou dois livros de poesias. Crédito — Arquivo pessoal. Siga no Google News

Fala-se muito que ‘a vida é um sopro’. Não há como discordar desse ditado popular. Tudo passa rápido demais: os momentos, as coisas e, para a nossa tristeza, nós mesmos, independente de quem achamos que somos, ou o que temos.

Não há como fugir desse processo. Aceitando ou não, nada podemos fazer para detê-lo. Ele é paciente e silencioso e nunca sabemos quando ocorrerá o desenlace.

Por outro lado, ela, a vida, deve ser defendida até os últimos estertores. Essa é a missão que foi dada pelos céus a cada ser humano pela sua natureza, principalmente quando toma consciência do mundo e das coisas que o rodeiam.

Esse é um assunto que muitas pessoas evitam tocar, mas que é real. Porém, vez por outra, não é de todo ruim fazermos uma reflexão a respeito, pois não podemos fugir dessa realidade que é um clichê cotidiano.

Aliás, há um pensamento que diz: ‘se fugirmos da verdade uma vez, ela fugirá de nós todas às vezes’. E para que a verdadeira face da existência não nos fuja, precisamos encará-la de frente.

O criador nos dotou com o maior dos dons que é o da esperança. Esperança de augurar sempre o melhor nos dias e nas horas que vão se sucedendo ante nosso olhar ávido e nosso coração sedento.

Na morte não tem como refletirmos sobre a vida, mas na vida temos como fazer isso. E, durante essa reflexão seria de bom alvitre tentarmos enxergar o lado em que se situa a esperança. Esse dom enche nosso ser de sobrevida, de uma continuação que para nós ainda é um mistério, mas que segue aguçando nossa curiosidade.

A esperança que foi incutida em nosso ser nos faz sonhar que há de chegar um dia que não mais ouviremos notícias de mortes, de acidentes, de intrigas, enfim, das notícias tristes e desagradáveis, pois as notícias boas é que deveriam preencher essa lacuna que há de ser preenchida por estas últimas, um dia.

A coisa chegou num ponto que quando coisas boas acontecem às pessoas parecem que não acreditam; ao contrário das ruins que parecem que são mais esperadas.

Uma coisa é certa e indiscutível: a vida é um sopro. E cada momento é uma oportunidade para que busquemos ser melhores que o dia anterior; do contrário, estaremos em maus lençóis.

Laudate Dominum

“Coisas do Cotidiano”

Em “Coisas do Cotidiano”, o escritor, poeta e graduando em Letras pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), Antoniomar Lima, busca percorrer “esse espaço fronteiriço, entre a grandeza da história e a leveza atribuída à vida cotidiana”.

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