Professores da rede municipal, junto ao Sindsfop (Sindicato dos Servidores Públicos de Ouro Preto), decretaram greve sanitária a partir desta quarta-feira (29), após a prefeitura acatar a decisão de retorno às aulas presenciais por orientação do Ministério Público.
Ao entenderem que ainda não possuem condições seguras para o retorno das aulas presenciais, os professores decidiram continuar com o ensino remoto até que a prefeitura, junto do sindicato, desenvolva os protocolos exigidos.
A prefeitura fortalece que tem se organizado para estabelecer condições seguras para que o retorno das atividades presenciais ocorra de acordo com os protocolos necessários. Ainda de acordo com o executivo, o município irá enviar documentos relativos ao planejamento do retorno das aulas presenciais ao sindicato, que avaliará a manutenção ou suspensão da greve sanitária.
Júnior Ananias, assessor jurídico do Sindsfop ressaltou que essa greve sanitária, diferente das greves normais, mantém o ensino remoto. “Os professores continuam trabalhando normalmente, até que por meio do diálogo com o sindicato e de uma comissão formada com os professores e a prefeitura, cheguemos a um denominador comum das condições necessárias para o retorno às aulas”, disse o advogado.
Já o promotor de Justiça Flávio Jordão afirmou: “Ficou acertado que o município de Ouro Preto vai encaminhar uma série de documentos relativos ao planejamento do retorno às aulas presenciais ao sindicato e a entidade vai deliberar a manutenção ou encerramento da greve sanitária”.
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