A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira (02) a Operação “Oroborus”, visando combater crime ambiental de tráfico de madeiras extraídas de florestas pertencentes a unidades de conservação federal e terras indígenas, localizadas na região norte do Brasil. Cerca de 60 policiais federais cumpriram 13 mandados de busca e apreensão, nos estados de Goiás e Pará, sendo 1 em Aparecida de Goiânia (GO), 11 em Anápolis (GO) e 1 em Marabá (PA).
De acordo com o Departamento de Comunicação Social da Polícia Federal em Goiá, a investigação identificou um grupo criminoso que promove o transporte e comercialização de madeira de origem clandestina do norte pra outras regiões do País, utilizando integrantes que serviam-se de olheiros e batedores a fim de obter informações de policiamento nas estradas, para desviar percursos e evitar fiscalizações.
Em caso de abordagens fiscalizatórias, os integrantes do grupo apresentavam Documentos de Origem Florestal - DOFs e Guias de Transporte Florestal – GTFs falsificados, no afã de dar aparência de legalidade à madeira extraída (angelim-vermelho, angelim-pedra, angico, ipê entre outras espécies).
Os investigados, dentre eles um ex-Superintendente do Ibama em Goiás, poderão responder pelos crimes de associação criminosa e tráfico de madeira, com penas que, somadas, alcançam mais de 12 anos de prisão.
Oroborus
O nome da operação, de origem grega, faz referência a uma serpente que se alimenta do próprio corpo, isto é, daquilo que dá sustento à sua própria vida. Retrata a prática do tráfico de madeira no país, onde os malfeitores “alimentam-se” da destruição daquilo que é essencial à vida humana, as florestas.
Comunicação Social da Polícia Federal em Goiás
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