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“O Voo da Tartaruga” é lançado em Ouro Preto em noite de gala

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Por Tino Ansaloni Publicado em 06/06/2012, 15:47 - Atualizado em 06/06/2012, 17:54
O dia começou assim, meio mágico. Teve céu azul, fez calor e fez frio. À tardinha choveu forte, muito forte. Depois da chuva, a neblina tomou conta da cidade, como antigamente ocorria. Mas, às oito horas da noite, na Casa dos Contos, José Efigênio Pinto Coelho, pintor, restaurador de obras de arte, poeta, contista, ensaísta histórico e filosófico e possuidor de muitas outras faces, indivíduo camaleônico na melhor das hipóteses, lançou seu novo livro com o título de “O Voo da Tartaruga”, nas dependências da Casa dos Contos de Ouro Preto. Não foi à toa que o grande palácio foi escolhido para o evento: ali também morrera o poeta Cláudio Manoel da Costa, que é o patrono do escritor na Academia Ouro-Pretana de Letras. Tudo conspirava para o ato cultural daquele dia. A casa estava cheia de pessoas que queriam cumprimentar, parabenizar e adquirir o livro, cuja leitura proporciona uma viagem sem igual àqueles que o adquiriram. Seus contextos vão desde eventos de Ouro Preto a viagens à Europa. Segredos revelados, novidades para muitos, uma tartaruga trazendo informações a todos, sem pressa, mas apressada em ser compreendida. Houve quem questionasse a capa, mas a resposta era rápida: a capa era metalinguística, havia um capítulo que a traduzia. Diante do mistério e da expectativa que o título impunha, fizemos questionamentos a alguns dos presentes no lançamento. Sílvia Amorim, de Brasília, esperava compreender o voo da tartaruga como uma metáfora a ser decifrada pelo leitor gradualmente. O acadêmico Carlos Eduardo – o Carlota - sentia que a estranheza do título era um dos atributos do trabalho do amigo acadêmico, que incita nos leitores um espírito de investigação e compreensão de pequenas mas importantes coisas. O prefeito de Ouro Preto, o jornalista Angelo Oswaldo vê no título surrealista uma proposta para uma grande viagem que, normalmente, os livros do autor proporcionam ao leitor. A estranheza do título já convida à leitura do mesmo. Exemplares podem ser adquiridos com o próprio autor ou, em contato com ele, em pontos específicos que não nos foram informados na data do lançamento. Presentes estavam acadêmicos da Academia Ouro-Pretana de Letras, professores e alunos da Ufop, artistas plásticos de Ouro Preto, populares da cidade e amigos do escritor e de sua família. Diante de mais um livro lançado por um cidadão ouro-pretano, a cidade se mostra como centro cultural por excelência. Daqui nasceram muitos dos escritores e artistas que ora se inspiraram na cidade e levaram para o mundo seus trabalhos, ora criaram suas tramas através de experiências aqui vividas. Este evento vem comprovar como Ouro Preto e Mariana, cidades irmãs, continuam sua meta de se manterem centros culturais, já que há pouco dias, a academia de letras do Brasil de Mariana entregou medalhas e diplomas a pessoas que contribuíram para a expansão da cultura mineira no país e no mundo. Elisabeth Camilo Curta nossa página http://www.facebook.com/jornalvozativa Siga no twitter@jornalvozativa

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