Golpe da tinta chega a Ouro Preto, mas, estelionatários se dão mal

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Por Tino Ansaloni Publicado em 04/04/2013, 16:12 - Atualizado em 04/04/2013, 22:37
Curta no www.facebook.com/jornalvozativa Siga no twitter.com/jornalvozativa A Polícia Militar, após denúncias, abordou, no dia 02 de abril, por volta de 17 horas e 15 minutos, no distrito ouro-pretano de Cachoeira do Campo, duas pessoas que aplicavam um golpe na região. Eles conduziam uma caminhonete, marca GM, modelo Montana de cor preta, com vários latões de uma mistura em embalagens de tinta para pintura de paredes. Segundo relatos de testemunhas e de algumas vítimas do golpe à policia, os dois fraudadores afirmavam que o caminhão que transportava as suposta carga de tinta teria quebrado na rodovia e insinuavam que teriam que fazer a venda dos latões do produto por um preço mais baixo, para depois providenciarem o conserto do caminhão que levava a carga e seguirem viagem. Algumas pessoas já teriam levado prejuízo de até R$ 700,00 reais, pagos em dinheiro vivo para os fraudadores, sendo R$ 50,00 por latãi de 18 litros da mistura. O pagamento à vista era a única forma de clientes obterem a "tinta" a um preço tão baixo. Somente ao abrir as embalgens as vítimas constatavam que o produto não tinha as características de tinta, pois, ao ser usado se dissolvia, restando apenas um pó branco semelhante à cal. Segundo a polícia civil, os fraudadores foram presos em flagrante delito e enquadrados no artigo 171 do Código Penal Brasileiro (“171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento: ...”). Os homens de 22 e 47 anos já haviam aplicado o golpe na cidade vizinha de Itabirto-MG. Um deles já tinha passagem pela polícia por estelionato, no ano de 2005. Os estelionatários foram levados para o presídio municipal de Ouro Preto, onde aguardam andamento de investigação policial. Várias reportagens na internet dão conta de que a prática desse golpe já vem sendo usada em outras regiões do país há mais de dois anos.

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