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Fogueira com pneus em Itabirito-MG leva à suspeita de incineração de corpo

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Por Tino Ansaloni Publicado em 13/11/2013, 13:39 - Atualizado em 13/11/2013, 18:29
Foto-Restos da fogueira feita com pneus mostra ossos que serão analisados para saber se são de corpo humano. Crédito-Polícia Civil Curta no facebook A Polícia Militar compareceu a uma mata localizada nos fundos da Escola Municipal Guilherme Hallais França, Bairro Vila José Lopes, na cidade Itabirito-MG para averiguar denúncias de que haveria crimes sendo cometidos no local, com suposta incineração de corpo humano numa fogueira feita com pneus. A PM chegou quando ainda havia chamas e pediu o apoio dos Bombeiros Civis da cidade. Além disso, a Polícia Civil foi acionada para efetuarem perícia e compareceu o perito Luiz Otávio, acompanhado do delegado Paulo Saback que investiga o caso. De acordo com o Delegado Paulo Saback, da delegacia de Mariana-MG, que estava de plantão, respondendo pela 5ª Delegacia Regional de Ouro Preto na noite da denúncia, há sim ossada nos restos da fogueira, mas, só com resultado de exames laboratoriais será possível identificar se o caso é de incineração de humano. Amostras de ossos semelhantes aos de bovinos e outros parecidos com ossos humanos foram coletados e encaminhados para exames laboratoriais no intuito de constatar se houve o crime de tentativa de ocultação de cadáver. “Diante da gravidade da denúncia, fomos ao local com peritos e investigadores para analisarmos inicialmente o caso e coletarmos elementos de provas de forma a nos dar subsídios para o desenvolvimento da investigação e certificarmos se os ossos são ou não de um ser humano. Há vestígios de semelhança com ossos humanos, mas, não podemos afirmar.” Conta o delegado. Saback ainda comenta que existem, na Delegacia Regional de Ouro Preto e nas unidades que fazem parte da região, algumas denúncias de desaparecimento de pessoas, o que faz a Polícia dar ainda mais atenção ao caso. Ainda segundo Saback, o material foi encaminhado ao Instituto de Criminalística de Belo Horizonte para análise, mas, o trabalho da Polícia Civil continua paralelamente aos exames laboratoriais, com os investigadores em ação e através de informações que serão prestadas. Ele fala que é a prática usada é a mesma de quando se quer encobrir um crime de homicídio, com o uso de pneus na incineração de corpos, mas, somente os peritos do Instituto de Criminalística, acompanhados de médicos legistas, poderão afirmar se há ou não restos humanos ali. O Delegado encerra afirmando ainda que a região está entre a zona Rural e a zona urbana da cidade, portanto há animais que pastam pelas redondezas e os ossos podem ser de algum animal abatido ali. Segundo ele, as informações estão muito abertas e a Polícia vai passar a restringir a linha de investigação a partir de dados que venham a surgir durante os trabalhos. “A segurança pública é responsabilidade de todos, não só da Polícia, portanto, é importante que a população, tendo qualquer tipo de informação, possa ajudar a elucidar o caso, compactuando com a investigação” encerra o Delegado. Segundo relatos da denúncia que gerou a investigação o fato de atearem fogo em pneus aconteceu pela segunda vez consecutiva. Curta no facebook

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